A China divulgou diretrizes para definir os padrões relacionados à internet de veículos.  Até o final de 2023, deve ser estabelecido um sistema de segurança de rede e padrões de segurança de dados para o segmento, anunciou o Ministério da Indústria e Informatização.

A “internet de veículos” é uma tendência emergente que integra a nova geração de tecnologia de comunicações de rede com as áreas de automóveis, eletrônica e transporte rodoviário, entre outros.

Condução autônoma

A primeira licença oficial para a operação comercial de serviços de condução autônoma (não tripulada) foi emitida pela cidade de Yangquan, na Província de Shanxi, norte da China.

A beneficiada foi a gigante chinesa de tecnologia Baidu, que mantém um projeto de pesquisa e desenvolvimento de condução autônoma desde 2013. O grupo realizou testes rodoviários em quase 30 cidades chinesas e dará um grande passo para um sistema totalmente automatizado.

“Com a licença, não é mais exigido que haja um supervisor de segurança no assento do motorista nos veículos autônomos que operam nas áreas designadas da cidade”, explicou Nie Yuren, gerente-geral do Baidu Intelligent Driving Business.

A Baidu opera atualmente os “táxis-robôs” do programa Apollo Go em cinco cidades chinesas. Shenzen foi a mais recente a receber os modelos de teste.

O sistema permite que os usuários chamem um carro autônomo por meio de um aplicativo. O plano é expandir o Apollo Go para 65 cidades até 2025, chegando a 100 cidades até 2030, disse o CEO da Baidu, Robin Li.

Analistas veem os carros autônomos como um negócio multibilionário e a China está na corrida para ser o primeiro país a produzi-los em larga escala.

A Baidu, que comanda a maior ferramenta de buscas da China, não constrói os carros, sendo responsável apenas pela tecnologia de condução. A empresa mantém parcerias com várias montadoras chinesas visando expandir sua frota experimental e popularizar o serviço.

 

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