O Natal é uma das datas comemorativas mais famosas do mundo e uma das mais esperadas pelos ocidentais. As famílias e os amigos se reúnem para jantar, trocar presentes e celebrar o nascimento de Jesus. Época de decorar a casa com guirlandas brilhantes e árvores com enfeites coloridos. Papais Noéis povoam os estabelecimentos nas ruas. E na China? Como é comemorado o Natal?

Originalmente a data celebrava o nascimento Deus Sol no solstício de inverno do hemisfério norte. Mas a data pagã foi ressignificada no século III pela Igreja Católica e passou a festejar o nascimento de Jesus de Nazaré. Portanto, o Natal é uma data essencialmente cristã. Dentro deste contexto, a data não é tão importante para a China: somente 10% dos chineses seguem a religião. O país se divide entre algumas religiões e correntes filosóficas. Entre as principais estão o Budismo, o Taoísmo e o Confucionismo.

Existem duas visões distintas do Natal na China. Obviamente, a primeira é a dos chineses cristãos e dos ocidentais que vivem no país. Existem igrejas católicas, missas, cultos celebrados em mandarim e também em outras línguas. Para esta parcela da população, a celebração natalina segue os moldes tradicionais. E com o intercâmbio cultural entre a China e países ocidentais cada vez mais forte, a festividade ganha espaço.

A segunda versão chinesa do Natal é mais comercial e pode ser comparada ao Dia dos Namorados ocidental. A data é usada para movimentar a economia e estimular as vendas. As lojas ficam enfeitadas com uma decoração especial e as pessoas são estimuladas a presentear amigos e familiares. Apesar de não ter o contexto religioso praticado por cristãos, a magia que envolve o “Santa Klaus” (como é conhecido o Papai Noel) estimula a tímida festividade na China.

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