A China e o Vaticano renovaram por mais dois anos o acordo histórico sobre a nomeação de bispos. O pacto concede ao papa a palavra final sobre a nomeação de bispos no país asiático. Em contrapartida, o governo chinês permite que todos eles reconheçam a autoridade papal, incluindo aqueles vindos de uma Igreja apoiada pelo Estado.

O acordo provisório e renovável foi assinado por ambas as partes em setembro de 2018 e pretendia acabar com quase 70 anos de tensões pela delicada questão da nomeação dos bispos na China.

O Vaticano confirmou em uma nota oficial a renovação do acordo histórico. “Depois de expirar a validade do Acordo Provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China sobre a nomeação de bispos (…) as duas partes concordaram em estender a fase de implementação experimental do acordo por mais dois anos”, afirma o comunicado. 

No texto curto, a Santa Sé destaca que a aplicação do acordo “foi positiva, graças à boa comunicação e à colaboração entra as partes na matéria acordada”. O Vaticano também anunciou que “pretende continuar o diálogo aberto e construtivo para promover a vida da Igreja católica e o bem do povo chinês”.

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