Nos últimos anos ocorreram vários lançamentos de importantes obras chinesas traduzidas para o português. Muitas delas são de autores consagrados mundialmente. Isso permitiu que brasileiros de todas as idades tenham acesso à literatura produzida na China.

Recentemente, o assunto foi tema de uma extensa reportagem do jornal O Globo. Ela mostra que gradualmente  diversos gêneros literários ganham espaço no mercado brasileiros. Isso inclui livros voltados para o público infantil, como os da editora Cai-Cai.

A empresa investiu na publicação de obras bilíngues, em português e chinês simplificado, acompanhado da transliteração fonética em pinyin. Os primeiros foram “Quem Comeu Minha Castanha” e “Me empresta a sua cauda?”

Outro exemplo de sucesso é a editora Moinhos, que comemorou a venda de 500 exemplares físicos de um livro de 400 páginas em um único mês. Trata-se de “Contos de fantasia chineses”, coletânea compilada por Pu Songling entre os séculos XVII e XVIII.

A mesma casa publicadora tem em seu catálogo obras como “Não acredito no eco dos trovões”, de Bei Dao. Essa coletânea de poesias é assinada pelo poeta chinês mais eminente da atualidade. Seu estilo único de escrever tem o tornado famoso não apenas em seu país, mas em todo o mundo. Saiba mais no site da editora.

Tendo ligação com o Ministério da Educação da China, o Instituto Confúcio está presente em diversos países – inclusive no Brasil – com o objetivo de promover a língua e a cultura chinesa. Há sedes do Instituto em  diversas universidades, desde a UFRGS, do Rio Grande do Sul, até a UFC, do Ceará.

As unidades de São Paulo mantém parcerias com as editoras da Unicamp e da Unesp, e auxiliou na publicação de títulos de Confúcio e Laozi, além da primeira tradução para o português  de “O imortal do Sul da China”, de Zhuang Zhou, um dos textos fundadores do taoismo.

A tendência é que haja um interesse cada vez maior pela literatura e cultura chinesas com a chegada de produções chinesas no Brasil, como filmes e séries, disponibilizadas em streaming.

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