O Templo do Céu é um dos marcos mais famosos da China. É constantemente descrito como “uma obra-prima da arquitetura e do paisagismo”. Palco de muitos momentos históricos do país, hoje é visitado por muitos turistas anualmente. É uma das maiores estruturas de madeira feitas no país.

O complexo foi construído entre os anos de 1406 e 1420 durante o reinado do Imperador Yongle, o terceiro regente da Dinastia Ming (1368 d.C. – 1644 d.C.). Yongle também foi responsável pela construção da Cidade Proibida. O Templo do Céu foi erguido para ser um local de adoração. No século XVI, outros três templos semelhantes foram erguidos em Pequim: o Templo do Sol no leste, o Templo da Terra no norte e o Templo da Lua no oeste.

O Templo do Céu é um dos exemplos mais representativo da arquitetura ritualística chinesa. O design reflete as leis cosmológicas que os chineses acreditam serem fundamentais para o funcionamento do universo. Os edifícios refletem a relação entre o céu e a terra. Dentro de um dos salões, as 28 colunas interiores são divididas em 4 pilares centrais que representam as estações do ano, 12 colunas internas que simbolizam os meses, e 12 colunas externas associadas aos 12 períodos de 2 horas que formam um dia. Um dos altares é formado por lajes dispostas em múltiplos de 9 – o número era considerado o mais poderoso por representar a eternidade.

 

Marcos da arquitetura chinesa contemporânea

 

A área total do complexo é de 273 hectares, quase duas vezes maior do que a da Cidade Proibida. Dentro dele destacam-se alguns pontos, como o Salão de Oração pelas Boas Colheitas – o edifício principal do local. É onde os antigos imperadores rezavam anualmente pedindo proteção para as plantações. O grande salão circular foi feito de madeira e possui um telhado de três camadas. A Abóbada Imperial do Céu era um lugar dedicado a abrigar as ‘tábuas de Deus’ – tábuas de pedra usadas na cerimônia de oração da colheita. O Altar do Monte Circular é um altar de três camadas feito de mármore. É onde as cerimônias do solstício de inverno eram realizadas. O centro do altar possui uma ardósia redonda chamada Coração do Céu, onde os regentes oravam por bom tempo.

Interior do salão da Abóbada Imperial do Céu

Em 1998, a UNESCO classificou o Templo do Céu como patrimônio mundial por sua importância histórica e cultural para a China. Era impossível que o público geral pudesse acessar o complexo na época imperial. Atualmente as pessoas que moram pela região utilizam o espaço para a prática matinal de exercícios, como o tai chi chuan, o kung fu e danças tradicionais.

 

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