Brasil
Ministro da Saúde determina fim do estado de “emergência sanitária nacional” por causa da Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17) o fim do estado de “emergência sanitária nacional” por causa da Covid-19. A medida extraordinária está instaurada no Brasil desde fevereiro de 2020.
Com a decisão, chegam ao fim as medidas impostas no início da pandemia, mas não significa o fim da pandemia. Tal decisão é de responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), que não fez nenhuma sinalização nesse sentido.
SÃO PAULO
Pela primeira vez desde o início da pandemia, São Paulo não registra mortes por Covid-19
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo anunciou que o dia 2 de abril pode ter sido o primeiro dia sem mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020. Segundo a pasta, após 11 dias, não houve registro de mortes ocorridas nessa data.
O tempo entre a ocorrência do óbito e o seu registro oficial nos sistemas de informação pode levar dias ou até semanas. Até o momento, o governo ainda não recebeu registros referentes ao dia 2. Vale destacar que a data de notificação da morte não reflete a data de ocorrência dela.
Em 11 de novembro de 2021, por exemplo, o governo do Estado de São Paulo chegou a anunciar que não recebeu registros de mortes por Covid-19 nas 24 horas anteriores, mas isso não significa que não houve mortes naquele dia.
Para o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, esse marco só foi possível graças à adesão da população aos imunizantes.
Segundo os dados da prefeitura, a média móvel de mortes pela Covid-19 na capital paulista é de 3 nos últimos sete dias.
MUNDO
Pandemia tem o menor número de mortes desde março de 2020
A pandemia de covid-19 dá os primeiros sinais de queda constante no mundo, com a menor média móvel de mortes desde 29 de março de 2020, o primeiro mês da pandemia.
Os números foram divulgados no dia 13 de abril, pela plataforma Our World in Data. A taxa atual é 4,5 vezes menor em comparação com o pico de 26 de janeiro de 2021, quando a vacinação estava começando.
Os resultados atuais mostram que, com 59% da população mundial está com o ciclo vacinal completo, enquanto 6,4% receberam uma dose. Assim, o total é de 65%. À época do pico de mortes, a taxa de imunização global era de 0,07% para duas doses/dose única e 0,45% para uma dose.
