A Chilli Beans, marca brasileira de óculos e acessórios, implementou uma mudança estratégica importante em suas operações internacionais: a adoção do renminbi (moeda chinesa) para pagar seus fornecedores na China. Essa decisão, tomada pela primeira vez em 28 anos de história da empresa, surge em um contexto de aproximação com o mercado chinês.
O fundador e CEO, Caito Maia, declarou que a medida não é temporária. Ele enfatizou o compromisso da empresa, visando maior eficiência e competitividade. Maia relatou que a transição já proporciona ganhos financeiros tangíveis, especialmente em termos cambiais, posicionando melhor a companhia no mercado global.
Expansão asiática e parcerias consolidadas
Além da estratégia monetária, a Chilli Beans avança em sua expansão pela Ásia. A Indonésia é um mercado prioritário, onde a marca já opera dez lojas e planeja intensificar investimentos. Maia destacou a longa e sólida relação com a China, que remonta a três décadas. Ele descreveu essa parceria como fundamental para o crescimento da empresa, baseada em confiança mútua e benefícios recíprocos.
Com metas agressivas de expansão, a empresa visa alcançar 3.200 lojas nos próximos cinco anos – o que representaria dobrar sua rede atual. Um projeto destacado é o Eco Chilli, que pretende instalar unidades sustentáveis em contêineres em cidades menores (com menos de 50 mil habitantes).
Apoiada por um faturamento anual expressivo (na casa dos bilhões de reais), a Chilli Beans projeta um futuro de crescimento internacional contínuo, focado em inovação e sustentabilidade. Maia encerrou com um conselho sobre diferenciação no mercado: “É essencial ir além do convencional. Coragem, atitude e práticas inovadoras são a chave para se destacar”.
