Nesta segunda-feira (16), o Ibrachina participou do evento online “Story Circles: Histórias de imigrantes chineses no Brasil”. O advogado Thomas Law, presidente do Instituto, contou um pouco sobre a história de sua vida e de sua família no painel promovido pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Transmito pelo canal do Youtube da FAAP, a conversa com os oito convidados foi moderada por Lourdes Zilberberg – Diretora Local do Instituto Confúcio e Profª Dra Edilamar Galvão da Silva – Coordenadora do Curso de Graduação em Jornalismo da FAAP.
Além de Thomas, participaram Tian Yuzhen, Cônsul Geral Adjunto da República Popular da China em SP; Jun Lin, Presidente da Associação de Intercâmbio Cultural e Artístico Tangyun Brasil China e Vice-Presidente da Associação Chinesa do Brasil; Ye Wangyong, Presidente da Comunidade da Cidade Qingtian, no Brasil; Lin Fangyao, Presidente da Confederação dos Jovens da Provincia de Fujian no Brasil; e a Profª Dra Sandra Regina Chaves Nunes – Professora de Literatura e Dramaturgia da FAAP.
Cada um dos convidados contou um pouco sobre sua vida. Aqueles que saíram da China para morar no Brasil relataram suas vivências num país tão distante do seu. Por sua vez, Law explicou sua motivação para criar o Ibrachina, cujo foco é fortalecer a integração entre os povos do Brasil e regiões de língua portuguesa com a China, por meio de palestras, intercâmbios e atividades culturais. Relatou também como funcionam os convênios do Instituto, incluindo Frentes Parlamentares no Congresso e Senado, além de órgãos públicos como o governo do estado do Mato Grosso e entidades privadas, a exemplo da FAAP e o Instituto Confúcio.
Lembrou ainda como foram os movimentos de imigração chinesa, considerando que os primeiros trabalhadores vieram para o Brasil para plantar chá, há mais de um século. Os chineses do segundo movimento abriram aqui pequenos comércios e restaurantes. A diáspora tem uma outra característica, com funcionários de grandes multinacionais, que trouxeram sua mão de obra qualificada, sobretudo na área de tecnologia.
“O Ibrachina tem vários projetos para uma integração cada vez maior de brasileiros e chineses. Isso inclui publicações de livros para fomentar a cultura, focando inicialmente em filósofos chineses e brasileiros. Também buscamos incentivar a produção tecnológica, com o Ibrawork, uma incubadora que já conversa com a CIMATEC na Bahia, e o ITEP de Pernambuco. Além disso, vamos estabelecer um centro de artes marciais para fomentar o esporte e alcançar os jovens em situação de vulnerabilidade que atendemos em nosso projeto social”, explicou Law.
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