Doze de maio é o Dia da Policial Militar Feminina, instituído por lei no Estado de São Paulo. A data busca valorizar as conquistas obtidas por essa parte vital das forças de segurança.
Para marcar os 70 anos da presença feminina na Polícia Militar do Estado de São Paulo, foi lançado o livro fotográfico “Polícia Feminina: 70 anos”, de Guto Âmbar, que também assina os textos. A cerimônia, no Espaço Immensità, incluiu diferentes homenagens e palestras de policiais femininas.
Estavam presentes autoridades militares e civis, todo o alto comando da PMESP, incluindo o Comandante-Geral da corporação, Coronel José Augusto Coutinho. Também compareceram a secretária de Esportes do Estado de São Paulo, Helena Reis, que é coronel da PMESP, e representantes do Ibrachina.
“O livro é uma homenagem às policiais femininas de São Paulo. É muito gratificante podermos fazer essa registro do trabalho dessas policiais, que são heroínas”, disse Guto Ambar. Ele explicou ainda que a produção foi longa e complexa, buscando retratar as diversificadas modalidades de atuação dessas profissionais em todas as áreas da PMESP.
Ademir Moraes, presidente da APECC – Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras, parabenizou a corporação pelo aniversário e explicou que a produção da obra foi apoiada pela Associação e pelo Ibrachina. “Este livro que conta um pouco da história da Polícia Feminina e um justo reconhecimento ao trabalho de todas elas”, ressaltou.
Uma das homenageadas da noite foi a comandante Hilda Macedo, que liderava as “13 mais corajosas de 1955”, como era chamado o primeiro grupamento de policiais femininas paulistas.
A Capitã Miskow, do Centro de Comunicação Social da PMESP, sublinhou que “ver um livro que conta a história da nossa polícia feminina ao longo desses 70 anos é motivo de muita alegria e satisfação”.
As policiais femininas foram incorporadas à corporação paulista em 1955. Foi uma iniciativa pioneira, a primeira do gênero na América Latina. No final dos anos 1960, a unificação da Força Pública com a Guarda Civil deu origem à Polícia Militar de São Paulo, incorporando definitivamente as policiais femininas à nova estrutura. A atuação delas passou a abranger áreas como policiamento de trânsito, rodoviário, escolar, ambiental e no Corpo de Bombeiros. As policiais são fundamentais para a segurança pública do Estado, reunindo atualmente cerca de 11,5 mil.