Foto de capa: Xinhua/Ding Lei
O governo de São Paulo anunciou hoje que já encaminhou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estudos preliminares da CoronaVac com o objetivo de agilizar o processo de obtenção do registro do imunizante. A vacina contra a covid-19 é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac e tem previsão de começar a ser aplicada em profissionais da saúde a partir de dezembro. Em entrevista coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o governador João Doria disse que assim a CoronaVac já pode começar a ser analisada pela Anvisa, mesmo ainda sem ter concluído os estudos de fase 3, que comprovam a eficácia da vacina.
Mesmo uma vacina eficaz contra o coronavírus não fará a vida voltar ao normal imediatamente, alertou um grupo de cientistas importantes. A vacina é frequentemente vista como o Santo Graal que acabará com a pandemia. Mas pesquisadores reunidos pela Royal Society, a academia britânica de ciências, afirmam em um novo relatório que precisamos ser “realistas”.
Eles dizem que as restrições impostas para conter a propagação do vírus terão de ser “relaxadas gradualmente”, já que pode levar até um ano para que a vacina seja amplamente distribuída.
Os dados dos primeiros testes sugeriram que as vacinas estão desencadeando uma resposta imune, mas os estudos ainda não mostraram se isso é suficiente para oferecer proteção completa ou diminuir os sintomas da covid-19.

Após dois meses em que Curitiba foi fortemente impactada pelo avanço da pandemia de coronavírus, a crise sanitária finalmente começou a dar sinais de arrefecimento em setembro. Ao menos é isso o que mostra o levantamento feito pelo Bem Paraná, que analisou a evolução da pandemia mês a mês no município com base nos boletins divulgados pela Prefeitura de Curitiba. No último mês, verificou-se que a média diária de novos casos e mortes por Covid-19 tiveram redução de 16% e 32%, respectivamente.

A China deu início à Golden Week, o grande fluxo anual de viagens constituído em torno das comemorações do Dia Nacional de 1º de outubro, e o primeiro feriado importante desde que o país colocou sua epidemia sob controle. Neste ano, o fluxo migratório trará de forma mais clara informações sobre a recuperação econômica da China enquanto chineses se espremem em vagões de trem, aglomeram-se em templos antigos e fazem tudo o mais que as pessoas de outros países ainda podem apenas sonhar.
Os primeiros sinais parecem confirmar duas tendências. Primeiro: a China voltou à quase normalidade com notável velocidade. E segundo: mesmo assim, os efeitos em cascata da pandemia são difíceis de se livrar. A semana também refletirá como a pandemia reformulou as viagens: geralmente, milhões de chineses vão para o exterior durante o feriado, mas neste ano, eles têm pouca opção a não ser ficar perto de casa.

O presidente norte-americano Donald Trump anunciou que testou positivo para covid-19 no início da madrugada de hoje. Em mensagem publicada em redes sociais, ele informou que sua esposa, a primeira-dama Melania Trump, também está com a doença. O republicano, de 74 anos de idade, é diagnosticado com o novo coronavírus em meio à sua campanha pela reeleição, em que enfrenta o democrata Joe Biden. A eleição está marcada para 3 de novembro.
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