Atualmente, quase 4 bilhões de pessoas vivem em cidades em todo mundo. Estudos apontam que mais de dois terços da população mundial viverão em áreas urbanas até 2050. Essa rápida mudança das últimas décadas gerou grandes desafios, como a eliminação de resíduos, aumento da poluição causada pelo tráfego e o consumo de energia. Todos eles com impacto ambiental.
Nação mais populosa do mundo, a China está apostando alto em tecnologias de smart cities – cidades inteligentes – para minimizar esses problemas e melhorar a vida da população.
Uma das primeiras medidas foi a popularização de tecnologias de compartilhamento de dados, incluindo a Internet das Coisas (IoT), para melhorar a eficiência dos serviços.
Desde 2011, quando divulgou o 12.º Plano Quinquenal”, o governo da China anunciou sua intenção de desenvolver “cidades digitais” em todo o país. De lá para cá, ficaram populares o 5G, a Inteligência Artificial, os veículos elétricos e a computação em nuvem.
Essas e outras tecnologias ajudaram as smart cities a darem um “salto de qualidade”. Grandes empresas chinesas de tecnologia, como Tencent, Alibaba e Huawei, estão apoiando o desenvolvimento e a implantação das cidades inteligentes.
Conforme o índice mundial ”Global Top 100 SMILE Cities and Global New Smart City 2022-2023”, três cidades chinesas estão entre as 10 mais desenvolvidas. A sigla SMILE, que dá nome ao índice, é composta as cinco principais áreas avaliadas. O S representa “segurança e serviços”, M significa “mobilidade”, I remete a “inovação e infraestrutura”, L relaciona-se com life (vida, em inglês) e E engloba “educação e entretenimento”.
Em primeiro lugar veio Singapura. Em seguida vêm Zurique (Suíça), Beijing (China), Copenhage (Dinamarca), Guangzhou (China), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Hong Kong (China), Nova York, Londres e Paris.
Ibrachina promove a adoção dessas tecnologias no Brasil
O Ibrachina trabalha para que as cidades brasileiras se beneficiem das tecnologias de smart cities. O Instituto mantém o Smart City Council, que reúne especialistas no assunto e debatem propostas, em diálogo contante com o poder público e a academia.
Além disso, realiza eventos como os Smart City Session, focando em diferentes questões urbanas que precisam de novas soluções, como educação, segurança e sustentabilidade.
Nas próximas semanas, o site do Ibrachina vai apresentar uma série de matérias sobre como as cidades chinesas estão se beneficiando das tecnologias de smart cities.