Os chineses se organizavam em times para disputar a posse de bola e fazer chutes a gol muito antes de surgir o futebol como conhecemos hoje. O Cuju (que significa “chutar a bola”) é reconhecido pela FIFA como um dos precursores do futebol moderno. Ainda é praticado como forma de preservar seu valor histórico e cultural. Neste Dia Nacional do Futebol, conheça mais sobre as origens desse esporte.
Registros históricos afirmam que o Cuju foi criado para treinamentos militares. Popularizou-se como forma de divertimento durante a Dinastia Han (206 a.C a 220 d.C). Partidas eram realizadas dentro do palácio imperial para entreter a corte real e as altas classes. Somente na Dinastia Song (960-1279) o esporte se popularizou e começaram a surgir os jogadores profissionais.
O objetivo do Cuju era o mesmo do futebol moderno: marcava ponto quem chutasse a bola para as redes do gol. Os times eram compostos por doze jogadores, seis de cada lado. Era permitido usar os pés, peito, costas e ombros para tocar a bola, mas nunca as mãos. Entre as principais diferenças estava a localização do gol: uma rede esticada entre dois postes no centro do campo.
O esporte foi aperfeiçoado durante a Dinastia Tang (618-907). A bola deixou de ser recheada com penas e passou a ser preenchida com ar. As equipes femininas começaram a se popularizar nesse período. Registros contam que uma menina de 17 anos venceu sozinha um time de soldados. Uma nova modalidade de Cuju foi desenvolvida: o baidu, onde pontos por habilidade e performance poderiam ser adicionados – ou deduzidos.
Aliando essa antiga paixão pelo futebol ao desejo de integrar ainda mais as culturas chinesa e brasileira, o Ibrachina Arena foi inaugurado. O espaço de 12 mil m² homologado pela FIFA localiza-se na Mooca. Promove o desenvolvimento humano através do esporte, da cultura e da educação. Com uma estrutura moderna e ambientes flexíveis, o Ibrachina Arena oferece infraestrutura completa para a prática do futebol em diversas modalidades.