“Conexão China” é um projeto digital multiplataforma administrado por um casal apaixonado pela China e sua cultura. Ele foi criado pelo paulista Guilherme, um cientista da computação que começou a praticar kung fu na adolescência e desde então se interessa pela cultura e língua chinesa. Foi em uma aula dessa arte marcial, na USP de São Carlos, em 2013, que ele conheceu Raquel, que mais tarde seria sua esposa. Ela cursava Engenharia Civil e atualmente faz doutorado na área de sustentabilidade.
Por influência do então namorado, Raquel foi se interessando pela China. Ao falar com o Chinese Bridge sobre o que mais os atrai na cultura chinesa, explicam que “o senso de coletividade, ou seja, a importância da responsabilidade do indivíduo dentro da sociedade como um todo, e a busca do equilíbrio em praticamente todas as coisas do dia a dia. Também somos muito interessados pela história da China e diversas formas de entretenimento, como filmes, séries e jogos”.
Guilherme está regressando à área acadêmica. Ele recebeu uma bolsa de doutorado do governo chinês através da Embaixada da China no Brasil. O casal vai se mudar para o país asiático ainda este ano.
O que hoje é o site do Conexão China começou como um blog criado por Guilherme quando estava na graduação. Chamado “Hei Dou”, servia para compartilhar curiosidades sobre a cultura chinesa. Acabou sendo abandonado. Contudo, durante a pandemia, com muitas informações negativas associadas à China, o casal decidiu voltar a falar sobre a cultura chinesa na internet e nas redes sociais, mantendo sempre um ambiente positivo e amistoso. “Acreditamos que o conhecimento mútuo de povos distintos pode criar laços amistosos entre eles, reduzindo, assim, a intolerância para com pessoas de origens e culturas diferentes”, explicam.
Questionados sobre como é o trabalho, afirmam que “desde o início, o feedback tem sido melhor do que o esperado. Por meio do Instagram, temos um canal aberto de comunicação bastante amistoso com os seguidores. Eles costumam reagir às publicações, sugerir tópicos para as próximas matérias e mostram curiosidade para saber mais sobre os assuntos que foram publicados”.
O trabalho no meio digital os aproximou de pessoas com os mesmos interesses, como professores de mandarim, brasileiros morando na China e chineses que produzem conteúdo em português. Isso possibilitou uma troca de experiências. “Nosso público é um pouco diferente do que inicialmente esperávamos. Boa parte dos nossos leitores é bastante interessado em séries chinesas (C-drama) e cultura do extremo oriente em geral”, explicam.
Para Guilherme e Raquel, o crescente interesse dos brasileiros pela China e a popularização da língua chinesa “são um reflexo direto do crescimento econômico do país e de sua maior influência global. O comércio bilateral com o Brasil também tem impulsionado a demanda por profissionais que falem mandarim. Além disso, a rica cultura e história do país despertam interesse”.
Além de tratar de temas culturais, em suas redes sociais eles também fornecem dicas para o aprendizado de mandarim. “Aprender mandarim permite uma compreensão mais profunda da cultura chinesa e uma conexão mais significativa com essa civilização milenar”, explicam.
“Em nossa opinião, o chinês não só é o idioma do futuro, já é o do presente. Quem estiver aprendendo agora já está saindo na frente. Ficamos muito contentes de fazer parte desse processo de facilitação e incentivo, promovendo a cultura e a língua chinesa, e aprendendo cada dia mais nós mesmos”, finalizam.
Conheça melhor o Conexão China
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