A língua chinesa é considerada uma família linguística com 10 variações de idiomas que não necessariamente possuem relação entre si. Cada idioma se diferencia do outro principalmente na fonética, mas também há variação de vocabulário. Essa definição se assemelha aos idiomas germânicos, romanos, entre outros: embora haja conteúdo parecido, nem sempre falantes lusófonos entenderão italianos.
Acredita-se que ⅕ das pessoas no mundo falam alguma forma de chinês como idioma materno, o que faz da língua chinesa a mais falada – embora não seja a mais difundida. Os 10 idiomas contidos no grupo linguístico chinês são: Wu, Gan, Xiang, Min, Hakka, Yue, Jin, Huizhou, Pingua e o Mandarim (esse último o mais conhecido pelos ocidentais).
Além dos 10 idiomas existe também uma variação de dialetos, como o português falado no Brasil e o de Portugal. Os principais dialetos do chinês são o Mandarim, considerado o idioma oficial de Pequim e o mais falado em toda a China; o Cantonês, falado na região de Cantão, em Hong Kong e em Macau; o Xangainês, falado em Xangai e arredores; o Sichuanês, falado no centro do país; e o Hakka, falado Fujian, Ainão, Jiangxi e sudeste do país.
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A língua chinesa falada tem como característica principal o uso de tons: as palavras são monossilábicas e o modo como são pronunciadas pode modificar completamente seus significados. Exemplo: a sílaba “ma” pode significar “mãe”, “cavalo” ou uma partícula indicativa de pergunta dependendo do tom usado. Saber usar corretamente cada tonalidade é essencial para comunicar-se de modo eficaz.
A história da língua chinesa pode ser dividida em três fases: o antigo, o medieval e o moderno. As primeiras referências escritas datam do século XIII a.C. O chinês antigo foi utilizado, por exemplo, para escrever o famoso I Ching. Já o chinês medieval aparece por volta do século VII d.C. O chinês moderno é um termo que se aplica a variante do dialeto do mandarim falado em Pequim.