O Brasil passou hoje dos 2 milhões de casos de COVID-19, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. Em 24 horas — de ontem para hoje —, foram contabilizados mais 43.829 registros da doença. Com isso, o total de infectados chegou a 2.014.738. Além disso, as secretarias estaduais de Saúde somaram mais 1.299 mortes nesse mesmo período. Com isso, o total de vítimas da infecção provocada pelo coronavírus chegou a 76.822.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, declarou que a testagem não é essencial para o controle da pandemia do coronavírus. Na contramão do que recomenda a Organização Mundial da Saúde e cientistas, o ministro afirmou que o diagnóstico da doença pelo médico, com análise clínica e auxílio de outros exames, permite um tratamento antecipado e mais eficaz.
A OMS vem repetindo que a testagem é ponto central no combate à pandemia. Inclusive os países que foram bem sucedidos no combate à doença, como Alemanha e Coreia do Sul tiveram a testagem como uma das prioridades, além do isolamento e rastreio de contatos.
Cientistas da Austrália criaram um teste que pode determinar uma nova infecção por coronavírus em cerca de 20 minutos usando amostras de sangue, no que eles dizem ser uma inovação mundial. Os pesquisadores da Universidade Monash disseram que o teste pode determinar se a pessoa está infectada no momento e se já teve COVID-19 no passado. A equipe de pesquisa foi liderada pelo BioPRIA e pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade Monash, incluindo pesquisadores do Centro de Excelência ARC em Ciência Convergente BioNano e Tecnologia (CBNS).
O platô que a epidemia de coronavírus atingiu no Brasil é uma janela de oportunidade para tentar dominar o contágio, afirmou hoje o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. Segundo ele, é um erro acreditar que, só porque a infecção parou de crescer de forma exponencial, ela vai recuar sozinha: “Em vários países do mundo, inclusive o Brasil, o vírus está no controle, é o vírus que dá as cartas. É preciso recuperar esse controle”.
O diretor da entidade também afirmou que “profissionais de saúde estão pagando muito caro pela epidemia no Brasil” – funcionários da saúde são cerca de 10% das quase 77 mil mortes por COVID-19 já registradas no país.
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