Foto de capa: Xinhua/Lian Zhen
A Prefeitura de São Paulo adiou a decisão sobre autorizar a volta às aulas em 3 de novembro na cidade para aguardar o resultado do censo sorológico, de testes de covid que estão sendo feitos com professores e alunos da rede municipal. O prefeito Bruno Covas havia dito que confirmaria o retorno das aulas após o resultado do inquérito sorológico das crianças. A diferença entre os dois exames é que o primeiro será feito em todas as crianças e profissionais que quiserem, já o inquérito é por amostragem. A ideia da Prefeitura é dar prioridade para a volta às aulas dos que já tiverem anticorpos para o vírus na rede municipal. O resultado desses testes – chamado de censo sorológico – deve sair na semana que vem.
Já as escolas particulares teriam autonomia para decidir como voltar com as aulas, depois de autorizadas por Covas. Desde 7 de outubro, elas já vem oferecendo atividades extracurriculares para 20% dos alunos, por dia, conforme norma da Prefeitura. Segundo estimativas do sindicato das escolas, 80% delas reabriram na semana passada.
A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil se manteve abaixo de 1 pela terceira semana seguida, aponta estudo do Imperial College London. O relatório mostra que o índice está em 0,93 — cada grupo de 100 pacientes com o vírus infecta outras 93 pessoas, o que indica desaceleração no contágio. O número, também chamado de ritmo de contágio (Rt), reforça a tendência de estabilização da pandemia.
Segundo o relatório, os dados levam em conta a mediana das estimativas de mortes na comparação das duas semanas. De acordo com a margem de erro, essa taxa pode ser maior (até Rt = 1,01) ou menor (até Rt = 0,83). A instituição também informa que as autoridades brasileiras têm revisado os números, e pede que os índices do Brasil sejam lidos com cautela.
A China voltou a registrar nesta terça-feira casos de transmissão de Covid-19 dentro de seu território após 57 dias, durante os quais apenas foram relatados contágios em pessoas que vieram do exterior. Ontem, 13 novos casos foram contabilizados, dos quais seis se referem a transmissões locais, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
Os novos casos locais foram relatados na cidade portuária de Qingdao, onde houve um surto em um hospital destinado ao tratamento de viajantes procedentes do exterior diagnosticados com Covid-19.
Os serviços secretos britânicos estão trabalhando ativamente para proteger os novos projetos de vacina contra o coronavírus das interferências estrangeiras, afirmou nesta quarta-feira (14) o novo chefe do MI5, Ken McCallum.
“Está claro que ser o primeiro a desenvolver uma vacina viável contra este vírus mortal resultará em uma enorme recompensa mundial”, afirmou o chefe da inteligência interna britânica em coletiva de imprensa. “Prevemos, portanto, que um número de organizações se interessem por essas pesquisas”, acrescentou.
Enquanto os franceses aguardam o pronunciamento do presidente Emmanuel Macron sobre prováveis novas restrições para frear a epidemia de coronavírus na França, outros países europeus adotam novas restrições sociais a partir desta quarta-feira (14).
Na Holanda, o primeiro-ministro conservador-liberal Mark Rutte decidiu submeter o país a um confinamento parcial. Bares e restaurantes serão fechados para reduzir o contato entre as pessoas. Depois de resistir durante vários meses, o premiê holandês também tornou o uso de máscaras obrigatório em locais fechados, para todas as pessoas maiores de 13 anos, informa o jornal “Le Figaro”.
O governo italiano também adotou novas restrições. Nos próximos 30 dias, os bares e restaurantes italianos não poderão servir clientes em pé, no balcão, depois de 21 horas.
As festas e eventos em locais abertos, mesmo no jardim de casa, ficam proibidas. Os italianos só poderão receber, no máximo, seis convidados para um almoço ou jantar, sejam amigos ou pessoas da família. Os batizados e casamentos só poderão reunir 30 pessoas, no máximo.
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