Foto de capa: Xinhua
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje que as primeiras 120 mil doses da vacina Coronavac chegarão no dia 20 de novembro ao estado. Segundo o governador, são esperadas até o dia 30 de dezembro um total de 6 milhões de doses do imunizante utilizado contra o novo coronavírus. A Coronavac está na fase 3 de testes, a última para comprovar sua eficácia, mas ainda não tem data para terminar. A aplicação das doses — que chegam prontas — também depende da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em caso de reprovação, esses 6 milhões de doses não poderão ser aplicadas.
A AstraZeneca e sua parceira no projeto, a Universidade de Oxford, disseram que os dados dos testes de estágio avançado da vacina contra o coronavírus devem surgir ainda neste ano. A empresa está mantendo as vacinas congeladas em grandes contêineres e só acrescentará um último ingrediente, mantendo-as em frascos e preservando-as em temperatura de geladeira quando a vacina estiver perto de obter uma aprovação.
Os Estados Unidos registraram na semana passada um novo recorde de casos diários da Covid-19, com mais de 123 mil infecções em 24 horas, aponta um balanço da Universidade Johns Hopkins. O recorde anterior de casos havia sido registrado apenas um dia antes. Ao todo, os EUA têm quase 10 milhões de casos de coronavírus e 237 mil mortes. Apesar de se manter abaixo do pico registrado durante a primavera no hemisfério norte, este é o terceiro dia consecutivo que os Estados Unidos voltaram a registrar mais de mil óbitos diários, dado que não era registrado desde o início de setembro.
A Comissão Nacional de Saúde da China publicou esta segunda-feira novos regulamentos para intensificar o controle sobre produtos importados, após ter detectado o novo coronavírus em embalagens de congelados, incluindo asas de frango oriundas do Brasil. As novas regras estabelecem a desinfecção minuciosa das embalagens de produtos congelados e a proteção adequada do pessoal em contato com estes produtos, além do aumento das inspeções sanitárias em toda a cadeia, da chegada às alfândegas até ao ponto de venda.
“Se o resultado de um teste [a um produto congelado importado] der positivo, este deve ser devolvido ou destruído, conforme estipulam as regras”, determina-se. As autoridades chinesas enfatizam ainda a necessidade de registar o trajeto feito por cada um destes produtos, para facilitar o rastreamento de possíveis infeções.
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