O governador de São Paulo, João Doria, informou – durante a coletiva de imprensa nesta segunda-feira (1º) – que o governo da China liberou mais 5,6 mil litros de insumos para a produção de 8 milhões e 700 mil novas doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19. Este lote chegará em 10 de fevereiro. Somados aos 5,4 mil litros de insumos da vacina que chegarão da China na quarta-feira (3), o Instituto Butantan irá produzir 17,3 milhões de novas vacinas até a primeira quinzena de março.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou ainda que o governo de São Paulo solicitou mais oito mil litros de insumos adicionais ao governo da China. Este pedido foi aprovado hoje (1º) e deve chegar ao Brasil até o final do mês de fevereiro. “Vamos prover, a partir do dia 25 de fevereiro, seiscentos mil doses de vacina contra a Covid-19 por dia”, disse Covas.
Fechadas desde março para aulas regulares por causa da pandemia da Covid-19, as escolas podem reabrir a partir de hoje (1º), começando pela rede privada. Na próxima segunda-feira (8), será a vez das estaduais e, no dia 15, das municipais. Durante coletiva de imprensa de hoje, o secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que o governo criou uma comissão médica que irá auxiliar a volta às aulas no estado, contribuindo com suporte técnico e científico.
O processo até agora foi marcado por cobranças dos pais, consultas a especialistas — incluindo a contratação de consultorias de hospitais renomados pelos colégios mais caros —, adaptações nas salas, liminares que suspenderam o retorno e decisões da Justiça que mantiveram a reabertura. A data de volta às aulas presenciais foi definida na primeira quinzena de janeiro e as escolas poderão funcionar com 35% da capacidade.
O governo de São Paulo começará, a partir do dia 8, a vacinar idosos dentro do programa de imunização contra o coronavírus. Os detalhes foram apresentados pelo governador de São Paulo, João Doria, em entrevista coletiva ontem, no Palácio dos Bandeirantes. No dia 8, começa a vacinação de idosos com idade de 90 anos ou mais. Os que têm 85 anos ou mais receberão a primeira dose do imunizante a partir do dia 15.
O plano do governo é que 1,6 milhão de pessoas do primeiro público-alvo (profissionais de saúde da linha de frente, indígenas, quilombolas e idosos em instituições como asilos) até o dia 8. Entre as pessoas com 90 anos ou mais, a expectativa é que 206 mil pessoas sejam vacinadas. Já entre o público entre 85 e 89 anos, serão 515 mil pessoas.
O Estado de São Paulo encerrou o mês de janeiro com recorde de casos de infecção por Covid-19, confirmando um novo caso a cada nove segundos. A média mostra a aceleração da doença em comparação ao pico da primeira onda da pandemia, em agosto de 2020, quando uma nova infecção era confirmada a cada 11 segundos. Em janeiro de 2021, foram confirmados 310.727 novos casos e 6.237 novos óbitos. Incluindo este balanço, durante toda a pandemia (até 31 de janeiro), foram 1.777.368 infectados e 53.034 mortos devido ao novo coronavírus.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 68,4% na Grande São Paulo e 69% no Estado. O número de pacientes internados é de 12.917, sendo 6.935 em enfermaria e 5.982 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 13h30 no último domingo (31).
Mais de 94 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo e o Brasil subiu para oitavo no ranking de países, aponta levantamento desta segunda-feira (1º) do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford. O Brasil tem pouco mais de 2 milhões de vacinas aplicadas até o momento (na quinta, o país ocupava a 12ª posição do ranking, com 1,13 milhão de vacinados). Os Estados Unidos seguem na liderança, com 31,12 milhões de doses administradas.
Completam o top dez: China (22,77 milhões), Reino Unido (9,47 milhões), Israel (4,74 milhões), Índia (3,74 milhões), Emirados Árabes Unidos (3,33 milhões), Alemanha (2,32 milhões), Brasil (2,07 milhões), Turquia (1,99 milhão) e Itália (1,96 milhão).
O Ministério da Saúde anunciou que o Brasil deve receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 a partir de meados de fevereiro, por meio do consórcio internacional Covax Facility. Segundo a pasta, a estimativa para o envio dos imunizantes foi recebida por meio de uma carta da aliança internacional ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Covax Facility é definida como uma ação que tem o objetivo de difundir a distribuição justa e igualitária das vacinas contra a Covid-19. A iniciativa define que a imunização mundial contra o novo coronavírus é uma corrida na qual ninguém ganha até que todos ganhem. O consórcio global de compartilhamento de vacinas reúne cerca de 190 países. Destes, 92 são considerados de baixa ou média renda (como Afeganistão, Etiópia, Haiti).
Há pouco mais de um ano, no dia 23 de janeiro de 2020, o governo chinês decretou lockdown na cidade de Wuhan. Há semanas as autoridades de saúde chinesas vinham repetindo que o surto causado por uma doença desconhecida estava sob controle — apenas algumas dezenas de casos ligados a um mercado em que eram vendidos animais vivos.
Naquele momento, entretanto, o vírus já havia ido além da fronteira da cidade e se espalhado pelo país. Esta é a história de cinco dias críticos no início do que se tornaria uma pandemia.
Dados clínicos com duas vacinas contra a Covid-19 mostram que uma variante do coronavírus, identificada pela primeira vez na África do Sul, está reduzindo sua capacidade de proteção contra a doença, ressaltando a necessidade de vacinar um grande número de pessoas o mais rápido possível, disseram cientistas.
As vacinas da Novavax e da Johnson & Johnson foram significativamente menos eficazes na prevenção de Covid-19 em participantes do estudo na África do Sul, onde a nova variante potente está disseminada, em comparação com países onde esta mutação ainda é rara, de acordo com dados preliminares divulgados pelas empresas.
Pelo 11º dia consecutivo, o Brasil registrou média móvel acima de mil mortos por Covid-19. Os 563 novos óbitos nas últimas 24 horas fizeram com que o país atingisse, hoje (1º), uma média de 1.065 vítimas nos últimos sete dias. Os dados foram levantados pelo Consórcio de Veículos de Imprensa. No total, 224.534 pessoas já morreram em decorrência da Covid-19 no Brasil. Desde ontem, foram 27.597 testes positivos para a doença, elevando para 9.202.791 o total de infectados desde o começo da pandemia.
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