Viajar para celebrar em família o Ano do Boi, apesar das restrições “anticovid”, ou ficar sozinho em Pequim, como pedem as autoridades? O dilema agitou os chineses que trabalham na capital durante o ano novo chinês que ocorre hoje: 12 de fevereiro.
O Ano Novo Chinês é o feriado mais importante da China. Normalmente, milhões de trabalhadores aproveitam a oportunidade para retornar às suas províncias de origem. Com o coronavírus quase erradicado no país, apesar de alguns surtos localizados em dezembro-janeiro, principalmente em Pequim, muitos esperavam comemorar o ano novo normalmente.
Mas, por precaução, a prefeitura da capital convocou os moradores a evitar qualquer viagem “desnecessária” para fora da cidade no feriado. Para desencorajar os chineses, as autoridades usam incentivos financeiros para quem fica e exigências de exames e formalidades para quem viaja.
Pelo menos sete Estados brasileiros – Amazonas, Pará, São Paulo, Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba – já rastrearam a variante do coronavírus identificada inicialmente em Manaus (AM). Apesar das dificuldades do País em fazer sequenciamentos genéticos para identificar as cepas em circulação.
Estudos preliminares apontam que esse novo tipo do Sars-CoV-2 tem maior poder de transmissão e cientistas acreditam que ele já esteja espalhado pelo Brasil. Quinze outros países – nas Américas, na Europa e na Ásia – também já identificaram a mesma mutação.
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta sexta-feira (12), a vacinação de pessoas em situação de rua com mais de 60 anos na capital. Doria apresentou ainda um ranking dos dez municípios com mais de 100 mil habitantes que mais se vacinaram no Estado. Durante a coletiva de imprensa, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o governador justificou a medida dizendo que essas são as pessoas mais vulneráveis.
Presente ao evento, o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, disse que são mais de 2.200 moradores de rua nessa faixa etária. A vacinação dessa população começou na manhã desta sexta-feira. No total, mais de 1,3 milhão de pessoas já foram vacinadas no Estado.
Primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans foi imunizada com a segunda dose da CoronaVac no início da tarde desta sexta-feira (12), durante evento do Governo de SP. Além de Mônica, o padre Júlio Lancellotti também foi vacinado e mostrou o certificado durante a cerimônia. Lancellotti tem 72 anos e trabalha diretamente na assistência a pessoas em vulnerabilidade.
O uso de seringa, abertura do frasco e certificado: saiba o que observar na hora da vacinação. O Ministério da Saúde não informou quais são os protocolos de imunização. Documentos técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde da pasta federal enviados aos gestores e profissionais de saúde dos Estados e do Distrito Federal tratam de alguns pontos.
Entre eles, as vacinas usadas no Programa Nacional de Imunização (PNI) que são a Coronavac, dos laboratórios Sinovac/Butantan, e a de Oxford, dos laboratórios AstraZeneca/Fiocruz. Devem ser administradas por via intramuscular em duas doses, com intervalo de duas a quatro semanas para a Sinovac e de até doze semanas para a AstraZeneca. É importante que a pessoa saia da 1º vacinação com a 2º já agendada.
A potencial vantagem da CoronaVac contra variantes do coronavírus. Quando os resultados da CoronaVac foram divulgados, mostrando eficácia global de 50,38% contra a Covid 19, o imunizante foi alvo de ataques por ter um percentual de proteção menor que imunizantes como Oxford-AstraZeneca e Pfizer, embora também impedisse 100% de casos graves da doença.
Agora, porém, a vacina feita pelo Instituto Butantan em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac, pode apresentar uma vantagem importante contra as variantes da África do Sul (batizada de 501.V2) e de Manaus (P.1), que possuem a mutação E484K, capaz de driblar a ação de anticorpos do sistema imune. Segundo virologistas e microbiologistas ouvidos pela BBC News Brasil, a CoronaVac possivelmente terá sua eficácia menos afetada por variantes, embora pesquisas ainda precisem ser concluídas para confirmar o impacto.
Brasileiros antecipam volta para escapar de quarentena forçada em hotel no Reino Unido. A perspectiva de passar 10 dias em um hotel pagando £1,750 (R$ 13 mil) do próprio bolso para entrar no Reino Unido fez residentes brasileiros que estavam de férias fora do território britânico tremerem na base, decidindo fazer as malas de um dia para o outro e antecipando seu retorno.
As regras se aplicam a residentes do Reino Unido e da Irlanda voltando de 33 países de uma “lista vermelha”, como Brasil e África do Sul. É uma tentativa do governo de conter infecções por novas variantes do coronavírus (consideradas mais infecciosas e perigosas) encontradas nesses países.
A variante do novo coronavírus encontrada pela primeira vez na região britânica de Kent deve “varrer o mundo”, segundo a cientista Sharon Peacock, chefe do programa de vigilância genética Covid-19 Genomics UK, em entrevista à agência de notícias BBC publicada na última quinta-feira (11).
Primeiro detectada em setembro de 2020 na Inglaterra, a mutação — considerada mais contagiosa — já foi identificada em mais de 50 países. Para Peacock, a variante “varreu o país” e “vai varrer o mundo, com toda a probabilidade”.
Entre quarta e quinta-feira (11), foram computados 1.452 novos óbitos causados pela Covid-19 no Brasil. Este é o maior índice registrado em 2021 e o terceiro maior de toda a pandemia. Assim, não só elevou o total de vítimas para 236.397 como registrou a quarta pior média de óbitos de toda a pandemia. A taxa ficou em 1.073 óbitos nos sete dias anteriores — o que também é a maior registrada este ano. O levantamento é feito pelo Consórcio de Veículos de Imprensa, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Até o momento, o maior número de mortes pela doença em 2021 havia sido verificado em 28 de janeiro (1.439). Desde o início da pandemia, em março de 2020, a marca só não foi maior do que as registradas em 29 de julho (1.554) e 4 de junho (1.470).
A missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que foi à China para tentar entender a origem da pandemia de Covid-19 terminou seu inquérito sem um resultado conclusivo. O grupo apresentou seus resultados preliminares que mantiveram os anúncios dados durante as últimas duas semanas, de que o vírus tem origem animal e de que ele pode ter “cruzado a fronteira” antes de chegar à cidade de Wuhan, considerada o “marco zero” da crise sanitária do coronavírus Sars-CoV-2.
ACOMPANHE O STATUS DO CORONAVÍRUS EM TEMPO REAL
FAKE NEWS
Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: