Muito além da icônica Muralha e dos famosos pagodes, a arquitetura chinesa é marcada pela mistura entre passado e futuro. Arquitetos chineses vem transformando as paisagens do país, introduzindo elementos contemporâneos nas formais estruturas das cidades. Essa busca por uma nova identidade cultural trouxe à tona nomes mundialmente reconhecidos por seus projetos arquitetônicos.
Nessa linha encontra-se Wang Shu, ganhador do Prêmio Pritzker em 2012 – considerado o Nobel da Arquitetura. O experimentalismo de Shu foi um dos responsáveis pela quebra do paradigma arquitetônico chinês, trazendo influências do design internacional ao que considera “arquitetura profissionalizada e sem alma”. Não por acaso, Wang Shu foi uma das pessoas mais jovens a receber o prêmio internacional por seu trabalho atemporal.
Também ganhador do Prêmio Pritzker e grande entusiasta da arquitetura contemporânea, Ieoh Ming Pei cruzou as fronteiras da China e levou sua visão inovadora à Paris. O arquiteto ganhou notoriedade mundial ao projetar a ousada pirâmide de vidro de 21 metros do Museu do Louvre, a convite do então presidente francês, François Mitterrand.
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O despontar do novo estilo arquitetônico chinês serve de inspiração para a nova safra de profissionais. Entre esses jovens talentos, se destaca He Wei. Professor e pesquisador na Central Academy of Arts de Pequim, Wei se aproveita da conexão entre o antigo e o novo, ressignificando construções abandonadas no espaço urbano como forma de dar vida nova às vilas e aldeias da China.
Professor na Escola de Arquitetura da Chinese University em Hong Kong, o jovem Zhu Jingxiang redirecionou sua carreira após o terremoto que devastou Sichuan em 2008. O arquiteto chinês passou a atender áreas propensas a desastres, estendendo seus projetos de reconstrução para além de partes remotas da China, chegando a cidades africanas. Suas criações prezam pela personalização e viabilidade econômica.