Técnicos e professores universitários chineses participaram este mês de um encontro no Rio Grande do Norte para avaliar que adaptações são necessárias para o uso de máquinas do país asiático em solo brasileiro.
O encontro inicia uma nova fase da parceria entre o governo brasileiro, o chinês, e o estado potiguar. Selado ainda em 2022, o acordo visa conceder maquinário e tecnologia do país asiático para a agricultura familiar do Brasil.
“Esse é o encontro que inaugurará um programa de validação de máquinas para agricultores familiares. As máquinas não vão ser postas na prática ainda, elas vêm para receber a validade no Brasil, se funcionam na nossa região, no nosso clima, geografia. É uma máquina desenvolvida para a China e que precisa ser adaptada no Brasil”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
Ainda segundo Teixeira, “a previsão é que comecem a ser produzidas ainda em 2024”. O projeto conta com financiamento do programa Mais Alimentos, retomado pelo governo federal em junho do ano passado.
Desde o final do ano passado, algumas unidades de equipamento chinês chegam ao Nordeste. No município potiguar de Apodi, foi instalada a Unidade Demonstrativa Brasil-China de Máquinas Agrícolas, que servirá para testar e estudar o uso do maquinário em solo nordestino.
Em 2022, o Consórcio Nordeste assinou um memorando de entendimento com o Instituto Internacional de Inovação de Equipamentos Agrícolas e Agricultura Inteligente, da Universidade Agrícola da China, e a Associação de Fabricantes de Máquinas Agrícolas desse país. Também firmado pela Associação Internacional para a Cooperação Popular (conhecida como Baobá), o acordo visa garantir o acesso a máquinas projetadas especificamente para o campesinato, como micro-tratores, roçadeiras, semeadeiras e plantadeiras.
As informações são do site Brasil de Fato