Foto de capa: Xinhua/Wu Xiaoling
A música é uma das grandes paixões que brasileiros e chineses compartilham. As diferenças entre estilos e ritmos estimulam a curiosidade e fortalecem a troca cultural entre os dois povos. A música e os musicistas possuem papéis essenciais na construção da comunidade e das tradições na China.
A música chinesa evoluiu desde os tempos antigos, sob a influência das doutrinas religiosas, filosóficas e ideológicas. Atualmente, ela continua uma rica herança tradicional em um aspecto, ao mesmo tempo que evolui para formas mais contemporâneas.
Essa troca de culturalidade trouxe Juliana Wu para o Brasil, em 2004. A musicista toca em eventos e também como passatempo. Suas especialidades são a flauta hu-lu-si e o gu qin, considerado o precursor do guzheng.
Juliana Wu em algumas apresentações – Fotos: acervo pessoal
Lívia Frossard, cantora brasileira, mora em Pequim já há alguns anos. Aos olhos da musicista, a música brasileira é bem recebida no mundo inteiro. E, na China, não é nada diferente. Os chineses curtem bastante, têm uma curiosidade muito grande de conhecer, comprar e adquirir a música brasileira. Ouve-se frequentemente a bossa nova, o samba e o chorinho, tocando em hotéis, supermercados e até lojas.
A embaixada brasileira na China lançou um projeto que, em colaboração com outras entidades chinesas e brasileiras, convida músicos brasileiros para fazer shows em diversas cidades chinesas. Entre os nomes estão o violonista Marco Pereira, o violinista Alessandro Borgomanero e a banda Brazil in Trio.
Aqui no Brasil, o Ibrachina Musical Project nasceu com a missão de fortalecer o intercâmbio cultural entre brasileiros e chineses. O novo projeto do Ibrachina foi lançado durante a solenidade realizada na Câmara Municipal de São Paulo para celebrar o Festival da Lua e o primeiro Dia do Ibrachina. Tradicionais músicas da China ganham versões contemporâneas, adaptadas para a cultura do Brasil. O álbum contém dez canções e será lançado em breve.
Assista o primeiro videoclipe da série: