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A biofarmacêutica Gilead decidiu abrir mão da patente sobre a fabricação do antiviral remdesivir, que vem apresentando resultados moderadamente positivos para o um possível tratamento contra o novo coronavírus.
O laboratório assinou uma série de acordos de licenciamento voluntário para que o remédio possa ser produzido em outros 127 países por meio de fabricantes de medicamentos genéricos. O Brasil não está na lista.
Segundo informações do laboratório, o acordo vale enquanto a Organização Mundial da Saúde mantiver o cenário da crise com o novo coronavírus como pandemia, ou até que surja uma vacina para a doença ou um medicamento mais eficaz no tratamento do vírus.
Pesquisadores afirmam que o debate sobre o uso da cloroquina já acabou em outros países, seguindo somente no Brasil – o que colocaria o país em uma posição isolada do mundo.
O presidente Jair Bolsonaro defende o uso do medicamento, e o governo federal publicou ontem uma recomendação para que o sistema público de saúde passe a prescrever cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes com sintomas leves. De acordo com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o governo federal pretendia alterar a bula da cloroquina, para incluir no documento sua recomendação para o tratamento da COVID-19.
Baixa adesão ao megaferiado estabelecido em SP pode ser decisivo para lockdown
Caso o mega feriado instituído em São Paulo, epicentro da pandemia no Brasil, não aumente a taxa de adesão ao isolamento social, o lockdown deverá ser implementado com um protocolo focado nas atividades comerciais. Elaborado por autoridades de saúde, o documento prevê focar na ampliação do número de atividades não autorizadas a funcionar. Limitar de maneira extrema a circulação de pessoas não é uma intenção.
Embora esteja definido que haverá restrição a atividades do comércio em um eventual lockdown, o tamanho desta limitação ainda está sendo calibrado. As possibilidades têm, no espectro mais radical, a proposta de permitir que somente supermercados, mercados e farmácias continuem funcionando.
No primeiro dia do megaferiado articulado pelo prefeito Bruno Covas, São Paulo não parou em sua totalidade: no centro da capital, mesmo pela manhã, o fluxo foi intenso, tanto de carros como de pessoas. A expectativa da prefeitura é atingir um índice de isolamento entre 60% e 70% com a iniciativa.
A quarentena, nos arredores do parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade, virou lazer: o espaço permanece fechado, entretanto, pessoas caminham em volta dele. Às margens do lago que fica em frente ao local, tem gente fazendo ioga, lendo, se alongando e correndo. O espaço reúne famílias com crianças, muitas sem máscara, na manhã ensolarada do primeiro dia de feriado.
O feriado estadual de 9 de julho foi aprovado pela Assembléia Legislativa de São Paulo. A data será antecipada para a próxima segunda-feira (25/4) a pedido do governador João Dória.
Número de pessoas infectadas pelo coronavírus chega a 5 mi no mundo
Os casos de COVID-19 confirmados no mundo superaram hoje os 5 milhões, de acordo com o monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O número de mortos passa de 328 mil em todo o planeta. Como os testes ainda são limitados e muitos países não incluem mortes fora dos hospitais nas contas oficiais, estima-se que o número de subnotificações seja elevado e o número real de infectados e mortos seja maior.
O marco representa uma nova fase na disseminação do novo coronavírus, com a América Latina ultrapassando Estados Unidos. e Europa na última semana em número de novos casos de contaminação. A região registrou mais de meio milhão de casos confirmados da doença, e mais de 28 mil óbitos.
No Brasil há quase 292 mil pessoas infectadas e 19 mil mortos em decorrência do vírus, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Columbia e divulgada pelo New York Times afirmou que, caso o isolamento social tivesse sido estabelecido uma semana mais cedo, cerca de 36 mil pessoas poderiam ter sido salvas nos EUA.
25% dos estadunidenses têm medo da vacina contra COVID-19
Um quarto dos norte-americanos tem pouco ou nenhum interesse em tomar uma vacina contra coronavírus. Alguns expressaram o receio de que a rapidez recorde com que candidatas a vacina estão sendo desenvolvidas possa comprometer a segurança. Os dados são de um levantamento da Reuters.
Embora especialistas de saúde digam que uma vacina para evitar infecções é necessária para se voltar à vida normal, a pesquisa aponta para uma possível questão de confiança no governo de Donald Trump, já criticado por suas orientações de segurança frequentemente contraditórias durante a pandemia.
O país segue na corrida pela descoberta de uma vacina. Dois estudos feitos em macacos apresentam evidências de que sobreviventes da COVID-19 desenvolvem anticorpos que lhes dão imunidade à doença. De acordo com cientistas americanos, as pesquisas são um sinal de que vacinas contra a doença podem vir a ser efetivas.
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