Foto de capa: Ministério da Infraestrutura/Reprodução
O Brasil recebeu na madrugada desta ontem uma carga de 6,9 milhões de máscaras cirúrgicas vindas da China. Os equipamentos de proteção individual adquiridos pelo Ministério da Saúde foram transportados em voo fretado pelo Ministério da Infraestrutura. Os itens serão utilizados por profissionais da linha de frente no combate à pandemia do novo coronavírus.
Desde o dia 06/05, o país já recebeu 153 milhões de máscaras cirúrgicas e do tipo N95 de um total de 240 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde. Este foi o 25º voo fretado para trazer EPIs ao país. O voo veio de Xiamen, na China, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O Ministério de Infraestrutura informou que vai fretar mais de 40 voos para transportar a carga.
Os testes em voluntários brasileiros da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, tiveram início no último fim de semana na Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. A informação foi divulgada ontem à noite em uma nota da Fundação Lemann, que financia o projeto.
De acordo com a Unifesp, os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 no Brasil foram anunciados no início do mês e deverão recrutar dois mil voluntários em São Paulo e mil no Rio de Janeiro, onde serão realizados pela Rede D’Or. Os voluntários em São Paulo serão profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista Medicina, da Unifesp.
Pacientes indígenas infectados pelo coronavírus que tiverem de ser internados no Hospital de Campanha, em Boa Vista, serão acomodados em redes, em uma enfermaria montada para seguir a cultura e a tradição dos povos. Dentro do hospital, estruturado para atender exclusivamente casos de Covid-19, foram colocados 80 suportes com os “leitos-rede”. O espaço será utilizado caso o paciente escolha ser internado na rede. O protocolo de atendimento a pacientes internados em redes é o mesmo para os que são acomodados em camas hospitalares comuns. O que muda é o conforto do indígena, em razão da questão cultural, conforme explica a infectologista Fabiana Zimmermann, que atua dentro do hospital.
A Organização Mundial da Saúde considerou que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significativamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que se trata do primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores.
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido vai começar a utilizar dexametasona para combater a doença, depois de um amplo estudo, feito para encontrar um medicamento eficaz no combate contra a COVID-19.
A China trabalhará com seus parceiros para desenvolver o Cinturão e Rota em um modelo de cooperação para enfrentar desafios por meio da unidade, disse o presidente Xi Jinping à Videoconferência de Alto Nível sobre a Cooperação Internacional do Cinturão e Rota. O projeto também será um modelo de saúde para proteger a segurança e o bem-estar da população, um modelo de recuperação para restaurar a atividade econômica e social e um modelo de crescimento para destravar o potencial de desenvolvimento, disse Xi.
O presidente chinês indicou que o ataque repentino da COVID-19 tem representado uma grave ameaça à vida e à saúde da população em todo o mundo. Deu um pesado golpe na economia mundial e causou duros desafios econômicos e sociais para alguns países, em particular os em desenvolvimento. A China fará o que puder e contribuirá com sua participação para uma vitória global rápida contra a COVID-19 e a recuperação da economia global, complementou Xi.
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