Após reunião de hoje (24) na residência oficial do Palácio da Alvorada com governadores, ministros e chefes de poderes, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou a criação de um comitê em parceria com o Congresso para definir medidas de combate à pandemia de Covid-19. Ainda de acordo com Bolsonaro, caberá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, levar ao comitê as demandas dos governadores.
O presidente disse também que, na reunião, discutiu o que ele chama de “tratamento precoce”. O método prevê a utilização de medicamentos defendidos pelo presidente, mas que não têm eficácia contra a Covid-19, de acordo com pesquisas científicas internacionais.
O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (24) o início da vacinação de policiais e professores no estado. Segundo o governador João Doria, o início da vacinação dos policiais será a partir de 5 de abril e os professores, em 12 de abril. Na categoria dos professores, serão 350 mil profissionais que atuam da creche ao ensino médio, nas redes pública e privada.
Doria anunciou também a antecipação da vacinação das pessoas com 69 anos para sexta-feira (26). Inicialmente este público, composto por cerca de 910 mil pessoas, seria vacinado no dia seguinte. Os anúncios foram feitos durante a entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, atualmente o estado tem quase 5 milhões de doses aplicadas. “A cada 10 vacinas aplicadas no Brasil, nove são do Instituo Butantan”, afirmou Covas.
Monitoramento feito pelo Ministério da Saúde aponta que ao menos sete estados enfrentam hoje maior dificuldade em manter estoques de oxigênio nos estabelecimentos de saúde. São eles Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia.
Segundo o ministério, a dificuldade no abastecimento atinge principalmente pequenos hospitais e unidades de pronto-atendimento, que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros. Em grandes hospitais, o oxigênio é usado na forma líquida, por meio de reservatórios específicos, e as empresas têm garantido a entrega, informa.
As autoridades chinesas autorizaram os testes clínicos de uma vacina contra o coronavírus que é inalada, desenvolvida pelo laboratório CanSino Biologics e pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim.
Até o momento, cinco vacinas, todas elas produzidas localmente, receberam na China uma autorização com condições, ou para o uso emergencial, mas nenhuma é administrada por via respiratória. A segurança e eficácia da vacina inalada “precisa ser confirmada” nos testes, afirmou a CanSino.
Após tomar posse em cerimônia fechada e fora da agenda oficial, o médico cardiologista Marcelo Queiroga assume o comando do Ministério da Saúde em meio ao pior momento da epidemia da Covid-19, com situações de colapso na rede de saúde em diferentes estados, lista de espera para obter vagas em UTIs e crise na oferta de medicamentos essenciais a pacientes graves.
Além desses problemas, o novo ministro deve ter como missão acelerar o plano de vacinação contra a Covid e lidar com o impacto já presente no sistema de saúde por atendimentos represados.
Em um novo revés na vacinação no Brasil, o Ministério da Saúde vai receber em abril entre 11 a 12 milhões de doses a menos do que estava previsto do imunizante da Universidade de Oxford/AstraZeneca.
A Fiocruz informou nesta terça-feira (23) que vai entregar em abril por volta de 18 milhões de doses da vacina que o instituto brasileiro produz com insumos importados. A mais recente previsão da Fiocruz e do Ministério da Saúde indicava o recebimento de 30 milhões de doses no próximo mês. Os novos dados foram divulgados pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
A escalada desenfreada de mortes no Brasil em decorrência do novo coronavírus atingiu, na última terça-feira (23), um recorde: em apenas 24 horas, 3.158 mortes por Covid-19 foram registradas no país, que vive o pior momento de sua crise sanitária desde que o Sars-CoV-2 foi detectado pela primeira vez, em fevereiro de 2020.
O país também registrou 84.996 casos, o quarto maior valor observado. Assim, o Brasil chega a 298.843 óbitos e a 12.136.615 infecções pelo coronavírus desde o início da pandemia. O recorde anterior de mortes em 24 horas era de 2.798 vítimas e ocorreu no último dia 16.
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