BRASIL
Aeroportos internacionais passam a ter postos de vacinação
O Ministério da Saúde informou que os aeroportos de Brasília, de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro, terão postos de vacinação contra a covid-19. Os serviços começam a funcionar nesta segunda-feira (13).
O anúncio acompanha as novas regras para a entrada de viajantes no país. A portaria interministerial estabelece a exigência de quarentena de cinco dias para não vacinados que queiram entrar no Brasil.
Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, os aeroportos de Brasília, de Guarulhos e do Galeão são os que respondem pelo maior volume de passageiros internacionais. A ideia é que o posto de vacinação esteja em funcionamento sobretudo nos horários de maior movimento dos terminais.
SÃO PAULO
SP anuncia a flexibilização do uso de máscaras ao ar livre a partir desta semana
O governo do estado de São Paulo anunciou a flexibilização do uso de máscaras em áreas abertas. A medida começou a valer a partir do dia 11 de dezembro, e está amparada na orientação do Comitê Científico do Estado e em dados positivos de avanço da vacinação e do cenário epidemiológico. O uso das máscaras continua obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.
Um ponto analisado pelos especialistas para a tomada de decisão foi o impacto de 100% da capacidade de público em eventos culturais, esportivos e de lazer que está vigente em SP desde o dia 1º de novembro. As análises não identificaram aumento no cenário epidemiológico nas últimas semanas, demonstrando que a vacinação e as medidas de proteção mantiveram o controle da pandemia.
MUNDO
OMS diz que pandemia avança em 2 velocidades distintas entre vacinados e não vacinados
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia de Covid-19 avança agora em duas velocidades: a primeira delas, entre os vacinados, que, embora possam se infectar novamente, desenvolverão, na grande maioria dos casos, um quadro moderado; a segunda, entre os não vacinados, que representam entre 80% e 90% dos pacientes com infecções graves, internações e óbitos.
“O que está muito claro é que o maior risco é para os não vacinados, por isso temos uma pandemia de duas velocidades, com os não vacinados representando entre 80% e 90% dos internados, disse a diretora do Departamento de Imunização da OMS, Kate O’Brien.
Sobre a variante ômicron e como ela responde às vacinas, os especialistas destacam que é muito cedo para comentar e que devemos aguardar a revisão das evidências científicas que serão coletadas nas próximas semanas.
O’Brien destacou que conter a pandemia não funcionará “a menos que as vacinas cheguem a todos os países onde a transmissão continua e de onde vêm as variantes. É necessária uma estratégia global”.