Ceará, Pará, Maranhão e Rio de Janeiro investigam casos da cepa B1617 do coronavírus, potencialmente mais contagiosa. Maranhão, dos três, é o único com seis casos confirmados, e há suspeita de outros cem. Para conter a variante no Brasil, o Ministério da Saúde anunciou sábado a implementação de barreiras sanitárias em aeroportos, rodoviárias e grandes rodovias. O governo federal também deve enviar testes ao Maranhão.
Na batalha contra a Covid-19, uma startup brasileira criou um filtro de ar-condicionado que pode ser uma aliada: o Senai Cimatec e a empresa de confecção Loygus criaram um filtro que barra 99,9% das cargas virais, segundo os fabricantes, incluindo o coronavírus. A inovação já foi patenteada e teve incentivo financeiro da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), dando origem à Startup Salvar. Para funcionar, segundo o fabricante, o filtro deve ser limpo a cada 20 dias, e trocado a cada 3 meses. A Salvar já atende mais de 80 empresas no estado da Bahia e tem planos de se expandir para todo o Brasil.
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Já na Universidade Federal de Viçosa (UFV), pesquisadores desenvolveram um filtro capaz de destruir o coronavírus em esgoto hospitalar, antes mesmo que ele chegue às estações de tratamento. A existência do Sars-CoV-2 nestas águas residuais faz com que o risco de contaminação seja considerado grave, principalmente em países com ausência ou insuficiência de tratamento de esgoto, o que poderia agravar a pandemia e manter o vírus circulando. O estudo consumiu cerca de R$ 182 mil para a produção do filtro, dinheiro doado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A tecnologia é especialmente importante em países com pouco tratamento de esgoto e saneamento, caso do Brasil.