O Governo Federal lançou, em 2019, a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. Segundo os organizadores, o documento é “um pacto com conceitos, estratégias e recomendações para o estabelecimento de padrões de desenvolvimento urbano sustentável no Brasil, levando em conta os riscos e oportunidades da transformação digital nesse contexto”.
Seu conteúdo foi desenvolvido por processos colaborativos que engajaram instituições de natureza pública e privada, com diversos profissionais envolvidos com políticas públicas de desenvolvimento urbano, tecnológico e ambiental.
A carta foi relançada em uma versão interativa este mês. O documento também está disponível em uma versão resumida, com linguagem mais simples e contando com um glossário para auxiliar no entendimento do público sobre os termos técnicos.
A versão interativa ganhou um site próprio, e está dividida em 4 partes: Contexto Brasileiro (Apresentação), Agenda Brasileira para Cidades Inteligentes, Considerações e perspectivas futuras e Glossário e demais anexos.
O presidente do Ibrachina, Thomas Law, secretário-executivo da Frente Parlamentar do Congresso Nacional para o Desenvolvimento de Cidades Inteligentes, parabenizou a iniciativa de oferecer uma versão interativa da Carta.
“Smart Cities é um tema de interesse de gestores públicos, da academia e da iniciativa privada. É bom que este conteúdo esteja disponível em uma versão interativa, com site dedicado, acessível a todos. Esta iniciativa ajuda a popularizar conceitos importantes que devem dominar os debates sobre políticas públicas nos próximos anos e causar grandes mudanças nos centros urbanos”, afirmou Thomas Law.
No final do ano passado, Law e o deputado federal Marcelo Ramos assinaram na Espanha a “Carta 22@ de Barcelona”. O documento é um compromisso para a utilização da tecnologia e da inovação aplicadas às cidades inteligentes para construção de “um Brasil mais humano, justo e sustentável”.
A Carta de 22@ Barcelona se estabelece “como um chamado ao Brasil a envidar máximos esforços em toda a sua conjuntura institucional para promover a implementação ordenada de cidades inteligentes, em seu conceito mais amplo de cidadania, em sintonia com o movimento global”. Ela foi um dos impulsionadores para a criação da Frente Parlamentar do Congresso Nacional para o Desenvolvimento de Cidades Inteligentes, presidida por Ramos.