Toronto, na província de Ontário, é a maior cidade canadense. Como todo metrópole, reúne pessoas de diversas culturas e etnias. A cidade possui uma comunidade chinesa vibrante, com mais de 680 mil pessoas. É a segunda maior das Américas, atrás de New York.
Devido a questões históricas, a cidade não possui apenas um bairro chinês ou Chinatown, mas várias áreas onde chineses e outros povos orientais vivem, mantém seus negócios e preserva suas raízes.
A primeira Chinatown de Toronto surgiu em 1878, com a chegada dos imigrantes chineses ao país. Eles foram essenciais para a construção da Canadian Pacific Railway, e a população chinesa local continuou a crescer à medida que suas famílias chegavam à província.
Quase um século depois, a região foi desapropriada para construção de uma nova região administrativa, com um complexo de prédios do governo. Os moradores mudaram-se para a parte oeste da cidade, ao redor da Spadina Avenue. Surgiu assim West Chinatown, também conhecida como Chinatown Antiga.
Ao longo dos últimos anos, esse bairro chinês no oeste da cidade cresceu muito. Ali é possível encontrar dezenas de restaurantes típicos, grandes lojas, shoppings e atrações como templos budistas e taoistas, casas de chá e associações culturais.
No centro de Toronto fica a First Chinatown [Primeira Chinatown], entre a Dundas Street West e a Spadina Avenue. A região leste da cidade tem uma Chinatown pequena, entre a Broadview Avenue e a Gerrard Street, chamada de East Chinatown.
Além delas, outros núcleos chineses foram construídos na grande Toronto, em cidades como Edmonton, Scarborough, Mississauga e North York, refletindo a significativa presença dos asiáticos naquela região do Canadá.
Quem visita Toronto pode encontrar, portanto, diferentes áreas onde as tradições chinesas preservadas, como sua culinária, e os festivais atraem um grande público, em especial as festas do Ano Novo chinês.
Teresa Woo-Paw, presidente da fundação Action Chinese Canadians Together reforça que “as Chinatowns são um fenômeno social canadense e parte intrínseca da cultura multietnica do país”.