A escova de dente é algo indispensável para a higiene. Há milênios a humanidade se preocupa com a conservação dos dentes e diferentes instrumentos foram usados para a limpeza e eliminação de restos de alimentos. Essas formas rudimentares eram feitas de madeira, usadas como um palito de dente.
A primeira escova de dentes, no formato que a conhecemos, foi inventada na China durante a Dinastia Tang (619-907). Não há registro de um inventor específico, sendo uma prática da comunidade.
Eles usavam pelos de um tipo de javali comum no norte da China, onde o clima é mais frio. Os pelos grossos desse animal eram amarrados em cabos feitos com ossos de animais ou tiras de bambu. Posteriormente, surgiram escovas com pelos cortados do rabo de um cavalo.
Em 1223, o mestre zen japonês Dōgen Kigen escreveu em seu diário, conhecido como “Shōbōgenzō”, que monges chineses limpavam os dentes com escovas que usavam pelos de rabo de cavalo presos a um cabo de osso de boi.
Levadas por comerciantes que visitaram a China, por volta de 1600, as escovas de dente com cerdas inventadas pelos chineses chegaram à Europa, onde foram adotadas pela população. No Reino Unido, William Addis começou a produzir em 1780 a primeira escova de dentes produzida em massa, com cerdas de rabo de cavalo e cabos de madeira.
O modelo de escova de dente, como a conhecemos hoje, surgiu na primeira metade do século XX. Apresentadas pela empresa francesa DuPont em 1938, elas usavam um produto então revolucionário: o nylon. Cerdas de um tipo de nylon macio passou a ser usada em escovas de dentes por volta de 1950.