Foto de capa: Envato Elements
Pesquisadores brasileiros desenvolveram um teste molecular rápido para o diagnóstico de Covid-19, cuja produção em larga escala deve começar antes do fim deste ano. O pesquisador-chefe do Instituto Senai de Inovação em Química Verde (ISI QV), Antonio Fidalgo, destacou que a descoberta não é apenas para o novo coronavírus; com pequenas modificações, ela poderá ser aplicada para qualquer outra doença viral. O ISI QV é ligado à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), e a produção ficará a cargo da Scienco Biotecnologia, empresa de Santa Catarina parceira do projeto.
A fórmula usa estratégia de pontos quânticos (partículas microscópicas de semicondutores) para detectar a presença do novo coronavírus e poderá ser adaptada para qualquer outra forma diagnóstica. “Conseguimos desenhar uma molécula que fosse capaz de reconhecer o vírus. No momento em que esse reconhecimento acontece, a gente verifica um sinal fluorescente. Ele se torna rápido porque isso é imediato” explicou Fidalgo.
As aulas presenciais em escolas públicas e particulares em todo o estado do Rio de Janeiro permanecem suspensas até o próximo dia 20, por causa de medidas de distanciamento impostas para combater a propagação da pandemia de covid-19. A determinação está em decreto publicado na edição de hoje do Diário Oficial do estado. O decreto inclui estabelecimentos de ensino superior e garante a manutenção do calendário recomendado pelo Ministério da Educação.
O governador João Doria (PSDB) anunciou hoje que restaurantes poderão ficar abertos até as 22h em São Paulo. A medida vale a partir de amanhã. De acordo com o governador, os estabelecimentos só poderão funcionar até esse horário em regiões que estejam na fase amarela há pelo menos duas semanas, que é o caso da capital paulista.
Pessoas que nunca foram infectadas pelo coronavírus podem possuir imunidade contra esse patógeno caso já tenham sido infectadas por outros tipos de coronavírus — que nunca foram monitorados em escala global, por serem patógenos que só causam resfriados mais amenos.
A descoberta está relatada em um estudo publicado na revista “Science” por um grupo americano de pesquisa. O trabalho, liderado pelo biólogo colombiano José Mateus, do Instituto de Imunologia de La Jolla, na Califórnia, descreve como amostras de sangue coletadas antes de 2019, quando o Sars-CoV-2 ainda não estava circulando, foram capazes de reagir contra este vírus.
As autoridades chinesas estão planejando incluir oficialmente os medicamentos mais aplicados no tratamento de doenças relacionadas ao novo coronavírus nos programas regulares de seguro saúde do país. A Administração Nacional de Segurança da Saúde publicou uma proposta do plano de trabalho relativo a ajustes na lista de medicamentos cobertos pelo sistema de seguro saúde, solicitando publicamente comentários e opiniões sobre o projeto.
De acordo com a proposta, os medicamentos para doenças respiratórias relacionadas à COVID-19 serão acrescentados à lista. Até 19 de julho, o sistema de seguro saúde da China havia coberto 1,23 bilhão de yuans (US$ 176 milhões) em custos de tratamento de pacientes com a doença, lidando com 135.500 contratos de seguro que envolviam tanto pacientes confirmados quanto suspeitos.
A América Latina ultrapassou a Europa e tornou-se a região do mundo com maior número de mortos pelo coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters. A região já registrou mais de 206 mil mortes pelo coronavírus, aproximadamente 30% do total do mundo.
O Brasil, país latino-americano mais afetado pelo novo coronavírus, com mais de 96 mil mortes. A disseminação da pandemia também acelerou na Colômbia, no Peru, na Argentina e na Bolívia. Na semana passada a América Latina tornou-se a região mais afetada do mundo em número de casos. Na segunda-feira, o número de infecções na região passou de 5 milhões, de acordo com uma contagem da Reuters baseada em dados dos governos.
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