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Uma mudança realizada pelo Ministério da Saúde na metodologia de definição dos casos de Covid-19 levou a inclusão de mais de 1.030 mortes no balanço total, divulgado nesta quinta-feira (26). Também, segundo a pasta, mais 2,4 mil casos foram confirmados com o diagnóstico por imagem.
Desde 28 de julho o Ministério da Saúde permite que casos com diagnóstico por imagem (tomografia) sejam notificados. Além disso, o governo ampliou a definição de casos clínicos (aqueles identificados apenas pela consulta com o médico) e inclui mais possibilidades nos testes de Covid. A mudança foi realizada inicialmente nos formulários da plataforma Sivep-Gripe, que é a usada pelos estados para notificar casos graves e mortes por síndromes respiratórias.
O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje que a vacina chinesa contra o novo coronavírus, chamada CoronaVac, poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de dezembro. Isso vai depender de resultados positivos da terceira fase de testes e de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No entanto, nem toda a população brasileira poderia ser vacinada em dezembro já que a produção ainda seria insuficiente. A expectativa é que inicialmente sejam disponibilizadas 45 milhões de doses, enviadas pela China. Depois, caso seja aprovada, a vacina passaria a ser produzida no país pelo Instituto Butantan, que tem capacidade atualmente de produzir 120 milhões de doses, o suficiente para vacinar 60 milhões de pessoas (já que esta vacina seria aplicada em duas doses).
Uma pesquisa publicada na revista científica “Nature”, uma das mais importantes do mundo, sugere que as mulheres têm uma resposta imune mais eficiente ao novo coronavírus do que os homens. O estudo é liderado por pesquisadores de vários países, inclusive brasileiros, na Universidade de Yale, nos EUA.
Os cientistas analisaram 98 pacientes (47 homens e 51 mulheres) e concluíram que as mulheres desenvolveram uma resposta mais eficiente das células T, um tipo de célula de defesa do corpo, do que os homens, o que contribuiu para que desenvolvessem menos casos graves. Além disso, elas tiveram menos respostas inflamatórias à doença do que os homens, explica uma das líderes do estudo, a brasileira Carolina Lucas.
A Alemanha vai aumentar as restrições para conter a pandemia do coronavírus, com a aplicação de multas a quem não usar máscara e a limitação do número de pessoas que podem se reunir, segundo um projeto de acordo entre regiões e governo ao qual a AFP teve acesso. Além disso, as autoridades pretendem reforçar os controles para garantir que as quarentenas estão sendo cumpridas e também aplicarão multas caso isto não aconteça, de acordo com o texto negociado pelo governo da chanceler Angela Merkel e as 16 regiões alemãs. Segundo o projeto, o governo limita a 25 o número de pessoas autorizadas em reuniões privadas. A multa para quem não usar máscara nas regiões obrigatórias será de pelo menos 50 euros (R$ 331).
O uso de máscaras na França também será obrigatório em escolas e universidades, assim que o ano letivo recomeçar na próxima semana. Para crianças com mais de 11 anos, “o uso da máscara será obrigatório em espaços fechados e ao ar livre”, afirmou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer. Após quase dois meses de um confinamento que permitiu a redução da pandemia, as infecções voltaram a aumentar significativamente na França nas últimas semanas, especialmente na região de Paris e no sudeste do país.
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