Foto de capa: CGTN
O estudo da vacina da Universidade Oxford, no qual o Brasil participa através de parceria com a Fiocruz, foi pausado. As informações da própria AstraZeneca foram divulgadas pela Stat, veículo especializado em saúde e tecnologia.
Segundo o comunicado da farmacêutica, os testes de imunização o foram paralisados para verificação de dados sobre segurança da vacina. “Esse é um processo de rotina que precisa acontecer conforme sejam detectados potenciais problemas em um dos braços de teste”, afirma a AstraZeneca.
De acordo com o jornal The New York Times, o problema foi detectado em um voluntário do Reino Unido, que foi diagnosticado com mielite, síndrome inflamatória causada por infecções virais. No entanto, não é possível afirmar se ela foi causada pela vacina.
A Unifesp, responsável por coordenar o estudo no Brasil, fez a declaração depois que a AstraZeneca suspendeu os testes para reavaliar a segurança da substância. Segundo a Unifesp, no Brasil, o estudo envolve cinco mil voluntários e avança como o esperado. Muitos já receberam a segunda dose e até o momento não houve registro de intercorrências graves de saúde.
O Ministério da Saúde também se pronunciou, afirmando que “a pausa no estudo significa que não haverá inclusão, neste momento, de novos participantes. Entretanto, aqueles já incluídos seguem em acompanhamento para avaliação da segurança e eficácia”. A vacina é testada em cerca de 18 mil pessoas em todo mundo.
Com as aulas suspensas desde que o novo coronavírus chegou ao Brasil, UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Unicamp (Universidade de Campinas) e UnB (Universidade de Brasília) usaram o tempo de paralisação para levantar quantos alunos, professores e funcionários estavam sem acesso à internet — e como solucionar isso. Um “auxílio emergencial” improvisado e editais ajudaram a trazer dinheiro para cobrir as novas despesas, e cursos ensinaram o caminho das pedras aos leigos em tecnologia.
As pesquisas internas das faculdades não se concentraram apenas ao acesso à tecnologia: se estenderam ao conhecimento das comunidades universitárias no uso das ferramentas digitais. Um levantamento sobre acesso digital realizado pela UERJ foi atrás das condições que alunos, docentes e técnicos-administrativos têm para voltar às atividades no sistema home office. Entre os estudantes da graduação, mais de 11 mil preencheram os questionários online, primeira etapa do levantamento.
Em uma cerimônia realizada ontem, o presidente chinês, Xi Jinping, homenageou os “heróis” da “guerra popular” da China contra a Covid-19, elogiando a resiliência do país e também o papel decisivo desempenhado pelo Partido Comunista nos esforços contra uma pandemia.
“A China tem como objetivo salvar a vida de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo com suas ações práticas, mostrando o desejo sincero do país de construir um futuro comum e uma comunidade para a humanidade”, disse Xi na ocasião. Ele ainda acrescentou que a China é a primeira grande economia a retomar o crescimento durante a pandemia – um fato que, segundo o presidente, demonstração a resiliência e a vitalidade do país.
O Taj Mahal, principal atração turística da Índia, reabrirá as portas em 21 de setembro com várias restrições sanitárias apesar do avanço da pandemia de Covid-19 no país. O monumento fica em Agra, Uttar Pradesh, um dos estados mais afetados pelo coronavírus, com mais de 270 mil casos registrados da doença. O secretário executivo do ministério do Turismo no estado de Uttar Pradesh, Amit Srivastava, afirmou que “todos os protocolos relacionados à Covid-19 serão aplicados, como as máscaras e o distanciamento físico”.
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