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O governo federal decidiu autorizar a entrada de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, em todos os aeroportos do país. A portaria publicada ontem (24/09) em edição extra do “Diário Oficial da União” revogou uma anterior que restringia voos internacionais em 6 estados.
Pela nova portaria, a entrada de estrangeiros por via aérea está liberada “desde que obedecidos os requisitos migratórios adequados à sua condição, inclusive o de portar visto de entrada, quando este for exigido pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
Estrangeiros com visto de visita para estadia de curta duração – até 90 dias – também deverão apresentar, antes do embarque, comprovante de aquisição do seguro-saúde. O documento deve ser válido no Brasil e ter duração para toda a estadia prevista. Caso contrário, a entrada em território nacional poderá ser proibida.
A cada cem testes realizados em farmácias brasileiras para detectar o novo coronavírus, 14 têm resultado positivo, indica uma pesquisa realizada pela Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de farmácias e Drogarias).
São Paulo é o estado que mais realizou o procedimento, seguido de Minas Gerais. Os estados com maior proporção de infectados ficam no Norte e Nordeste. O Amapá é o primeiro do ranking.
“O alto índice de positivo em alguns locais indica que as pessoas daquela região já desconfiavam ter contraído a doença”, diz a Abrafarma em nota. “Muitos vão ao hospital com sintomas, não são testados, mas ficam 14 dias em quarentena. Quando saem, buscam o teste para saber se teve mesmo o vírus.
A China pediu nesta quinta-feira aos Estados-membros da Conferência sobre Medidas de Interação e Construção de Confiança na Ásia (CICA, na sigla em inglês) que façam esforços conjuntos na luta contra a pandemia da COVID-19.
Os membros do CICA devem trabalhar juntos para superar o novo coronavírus, apoiar firmemente a Organização Mundial da Saúde em desempenhar um papel de liderança e coordenação, e se opor a politizar a pandemia e estigmatizar países específicos, disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.
O fundo soberano da Rússia e seu parceiro, o laboratório Chemrar, fornecerão o medicamento Avifavir contra a covid-19 para mais 17 países, entre eles o Brasil, informou o fundo em um comunicado hoje. O Avifavir obteve a aprovação do Ministério da Saúde russo em maio e é baseado na substância favipiravir, que foi desenvolvida no Japão e é amplamente usado como base para tratamentos virais.
Ensaios clínicos no Japão e na Rússia confirmaram a eficácia do medicamento, afirmou o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto) em um comunicado. A Rússia está se esforçando para assumir a liderança global na corrida contra o vírus. O país já está exportando seus testes de covid-19 e fechou diversos acordos internacionais para o fornecimento de sua vacina Sputnik-5, entre eles com os governos estaduais do Paraná e da Bahia no Brasil.
O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, anunciou novas medidas para tentar conter a segunda onda da pandemia de Covid-19. O governo dividiu o país em várias zonas de alerta, com diferentes níveis de restrições para a população. Em Paris, grupos de mais de 10 pessoas serão proibidos nas ruas e os bares fecharão suas portas mais cedo.
A partir de agora, as regiões que registram mais de 250 casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes passam a ser considerados “zonas de alerta máximo”. Elas terão que fechar todos os bares e restaurantes. Fazem parte dessa categoria a região Aix-Marselha, no sudoeste, e Guadalupe, no Caribe.
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