Foto de capa: Xinhua
A China anunciou nesta sexta-feira, 9, que participará da Covax, programa da Aliança de Vacinas (Gavi) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) com objetivo de acelerar o desenvolvimento e a distribuição equitativa de um imunizador para o novo coronavírus. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país asiático, uma das prioridades será assegurar que nações em desenvolvimento tenham acesso ao produto. “A China continuará a trabalhar com todas as partes do ‘plano de implementação’ para dar sua contribuição para a solidariedade global no combate à epidemia e na proteção da vida e da saúde das pessoas em todo o mundo”, destacou Hua Chunying, porta-voz do ministério.
O acordo fechado entre a AstraZeneca e o governo brasileiro vai além da produção da vacina contra a Covid-19. Assinado em 31 de julho entre a empresa estrangeira e a Fiocruz, o documento discorre sobre a venda do imunizante, pagamento de royalties e até o fim da pandemia, que pode ser definido pela companhia a partir de julho do próximo ano.
O acordo detalha que, caso o imunizante não tenha o efeito esperado, os pagamentos feitos não serão “reembolsáveis na hipótese de resultados negativos na pesquisa clínica”. Ainda falando em devolução de quantias, a transferência do conhecimento para a produção nacional do produto também não é reembolsável.
Há um ponto no acordo que é bastante importante, e está ligado diretamente com o fim da pandemia – ou o que a empresa estrangeira considerar como tal. O texto declara que a AstraZeneca tem o poder de estabelecer o fim da pandemia a partir de 1º de julho de 2021. Obviamente, se o surto não for controlado, o período pode ser estendido, mas isso vai depender da companhia.
O Ministério da Educação divulgou o guia com o protocolo sanitário para a retomada das aulas presenciais da educação básica (vai até ensino médio) no Brasil. No texto, o governo diz que tomou como base orientações de entidades multilaterais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização PanAmericana de Saúde (Opas), a Unesco e o Unicef, além de instruções vindas do Ministério da Saúde.
O guia da retomada das atividades afirma que “cumpre ressaltar que a decisão de retorno às aulas presenciais deve ser tomada pelos governos subnacionais de acordo com orientação das autoridades sanitárias locais”. Caberá a prefeituras e governos estaduais, em conjunto com as escolas, decidir um retorno gradual ou de todos os alunos de uma vez.
As autoridades chinesas teriam encontrado o novo coronavírus em um lote de carne bovina exportada pelo Brasil, informou o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”. O caso é semelhante ao registrado em agosto, só que na exportação de frango.
Os vestígios do vírus teriam sido localizados por funcionários do Porto de Dalian e a embaixada do Brasil em Pequim foi notificada pelo governo sobre o caso. O governo não se manifestou sobre a nova contaminação.Em 13 de agosto, a Prefeitura de Shenzhen informou que foram encontrados vestígios do novo coronavírus em um lote de asas de frango produzidas no Brasil e em camarões vindos do Equador. Os funcionários que tiveram contato com as embalagens foram testados e deram negativo para a Covid-19.
Mais de 300 pessoas foram hospitalizadas com covid-19 na França na última segunda-feira, dia em que o governo do país anunciou o fechamento de bares em Paris para conter o avanço da doença. Este foi o maior número de internações registrado pelo Ministério da Saúde da França desde 12 de abril, quando o país ainda estava em confinamento para combater o coronavírus. Ontem, o governo de Emmanuel Macron decidiu colocar Paris em “alerta máximo” para a covid-19, em parte por causa da ocupação dos leitos de UTI na região da capital. Com o agravamento da situação, bares serão fechados por duas semanas, uma medida que já havia sido adotada em outras cidades do país, como Marselha. Restaurantes seguirão abertos, mas terão que respeitar novas regras de segurança.
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