Foto de capa: Xinhua
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse hoje que a Coronavac é a vacina contra o coronavírus mais segura das que estão em desenvolvimento, e afirmou que a eficácia do imunizante deve ser comprovada até dezembro. A vacina é desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Butantan.
“É uma vacina muito segura, isso já é esperado pela própria tecnologia envolvida nessa vacina. Na realidade, neste momento, é a vacina que tem o perfil de segurança melhor entre todas as vacinas que estão sendo testadas”, afirmou Dimas Covas em entrevista à GloboNews nesta manhã.
O cientista Miguel Nicolelis usou suas redes sociais neste domingo para alertar que o Brasil deve se preparar contra uma segunda onda do COVID-19 no País. Ele teme que o aumento de casos da doença que vem ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos atinja também o Brasil, onde a média de casos tem baixado nas últimas semanas.
“O Brasil precisa se preparar já para a segunda onda da COVID-19. É preciso organizar-se a nível nacional: formar, treinar e equipar Brigadas Emergenciais de Saúde em todo o País, aumentar testagem, estocar medicamentos, equipamentos de proteção, aumentar adesão ao App Monitora COVID19. Complacência não”, escreveu Nicolelis. O cientista também defendeu que o espaço aéreo brasileiro seja novamente fechado para voos internacionais.
O crescimento da China acelerou no terceiro trimestre do ano, enquanto a maioria das principais economias do mundo sofrem as consequências da pandemia de Covid-19, de acordo com dados oficiais publicados nesta segunda-feira 19.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês subiu 4,9% em ritmo anual no terceiro trimestre, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS). Apesar de recebido com cautela, o índice oficial do PIB sempre é examinado de perto pelo peso do país na economia mundial.
A China, onde o vírus surgiu em dezembro, antes da propagação por todo o mundo, parece ser um termômetro da recuperação prevista da economia mundial. Nos próximos meses, a economia chinesa “continuará recuperando impulso”, em particular graças ao consumo interno e a temporada de férias, favorável às exportações, segundo o analista Rajiv Biswas do IHS Markit.
Mais da metade da população da Inglaterra, cerca de 28 milhões de habitantes, vive desde o último sábado (17) sob novas restrições para impedir a disseminação do novo coronavírus. Reuniões entre familiares e amigos que moram em casas diferentes estão proibidas em Londres e outras partes da Inglaterra. Pessoas de diferentes famílias só podem se encontrar em parques ou praias.
Na região de Lancashire (noroeste), a segunda depois de Liverpool a ser classificada no nível de alerta “muito alto”, os bares que não servem comida estão fechados, e as reuniões privadas estão severamente limitadas.
A capital britânica e estas áreas juntam-se assim a outras regiões que já estavam sujeitas a este tipo de restrições após terem sido classificadas pelas autoridades como “alto nível de circulação de vírus”, segunda etapa de um sistema de alerta que tem três níveis.
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