Um estudo publicado pelo UK Coronavirus Immunology Consortium (UK-CIC) aponta que a maioria das pessoas infectadas pela covid-19 podem manter anticorpos contra a doença mesmo seis meses após o contágio. A pesquisa tem como base as células T, que são parte do sistema imunológico e responsáveis por combater agentes desconhecidos no organismo, como os vírus.
De acordo com a pesquisa, a resposta das células T contra a covid-19 continuava presente em todos os indivíduos avaliados após seis meses da contaminação, o que pode indicar que uma memória celular robusta contra o vírus persiste por pelo menos seis meses.
“Esta é uma notícia promissora: se a infecção natural com o vírus pode provocar uma resposta robusta de células T, então isso pode significar que uma vacina poderia fazer o mesmo”, afirmou a professora Fiona Watt, Presidente Executiva do Conselho de Pesquisa Médica.
Um estudo realizado no Brasil é o segundo a nível mundial a associar a falta de vitamina D no organismo aos casos graves da Covid-19. Conduzida apenas com pacientes idosos pelo nutrólogo Thiago José Martins Gonçalves, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen), a pesquisa mostrou que 94% dos pacientes intubados por causa do novo coronavírus tinham índices baixos da da vitamina D, que hoje já é considerada um hormônio.
O levantamento foi publicado na revista Clinical Nutrition, da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (Espen) e avaliou 176 pacientes com idade média de 72 anos. “Manter níveis adequados de vitamina D passa a ser importante neste momento de pandemia”, explica o especialista.
Cerca de 15 milhões de visons, pequenos mamíferos semelhantes às doninhas, deverão ser sacrificados na Dinamarca para impedir a propagação de uma mutação da covid-19. Segundo o governo dinarmaquês, os animais já transmitiram a doença a pelo menos 12 pessoas. Até agora, é o único caso conhecido de transmissão para humanos.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, assinou na noite de ontem (3) um decreto para instaurar um novo toque de recolher em todo o país, em meio à segunda onda de Covid-19 na Europa. A restrição será das 22h às 5h, começa na quinta-feira (5) e vai até 3 de dezembro. O país registrou um recorde de quase 32 mil novos infectados no sábado (31), mas o número de mortes continua bem abaixo das registradas na primeira onda, entre março e abril.
Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: