Foto de capa: Xinhua/Ting Shen
A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou na manhã de hoje a autorização para retomada dos testes com a vacina CoronaVac. Os estudos da fase 3 tinham sido suspensos pela agência na noite de segunda-feira (9) após a comunicação de “evento grave adverso”, a morte de um voluntário que testava o imunizante contra a covid-19. O óbito, segundo o governo paulista, não está relacionado com a pesquisa. “Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo, a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação”, diz o comunicado.
A morte de um voluntário de 32 anos que causou a suspensão das pesquisas da vacina CoronaVac não foi relacionada com os testes ou com a covid-19 por autoridades ligadas à pesquisa. Segundo o UOL apurou, o caso é tratado como suicídio por pessoas envolvidas com o estudo e foi registrado dessa forma no boletim de ocorrência da Polícia Civil.
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) ainda não foi concluído. O caso foi usado pela Anvisa para interromper as pesquisas da vacina que eram lideradas pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A Anvisa alega que a decisão foi técnica.
A vacina russa Sputnik V é 92% eficaz para proteger as pessoas da covid-19, de acordo com resultados provisórios de testes, disse o fundo soberano do país nesta quarta-feira (11), enquanto Moscou corre para acompanhar o ritmo de farmacêuticas ocidentais na corrida por uma vacina.
A leva de resultados iniciais é somente a segunda de um teste de estágio avançado com humanos a ser publicada em meio ao esforço global para produzir vacinas que consigam deter uma pandemia que já matou mais de 1,2 milhão de pessoas e devastou a economia mundial.
Feng Zijian, vice-diretor do Centro Chinês para o Controle e Prevenção de Doenças, disse à revista Caixin que a China “muito provavelmente vai evitar” uma segunda onda de infecções, face à tendência atual e medidas preventivas. O país eliminou os surtos locais, exigindo o uso de máscaras em espaços fechados e nos transportes públicos. A China também exige quarentena de duas semanas para aqueles que chegam do exterior e baniu a entrada de viajantes estrangeiros oriundos de mais de dez países.
As autoridades agiram rapidamente para lidar com os surtos locais, ao detectar e isolar contatos próximos de infetados, realizar testes em massa e, por vezes, através do confinamento de comunidades inteiras.
Os Estados Unidos seguem batendo recordes na pandemia do novo coronavírus. Segundo dados desta terça-feira (10) à noite da Universidade Johns Hopkins, o país superou seu recorde de novos casos diários de Covid-19, com mais 201 mil pessoas doentes, e também aumentou o número de hospitalizações de contaminados, com 61 internações.
De acordo com a “CNN” e o “The New York Times”, as hospitalizações estão sobrecarregando os hospitais e instalações médicas. O recorde anterior de internações foi registrado em 15 de abril, com menos de 60 mil hospitalizações.
O Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo da Itália, afirma em relatório que o país se encaminha para uma “rápida piora” da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2 e que a situação pode se tornar “incontrolável” em breve. “Todas as regiões e províncias autônomas estão classificadas no risco alto de uma epidemia não controlável e não gerenciável no território ou em risco moderado com alta possibilidade de progredir para o risco alto nas próximas semanas. É essencial reforçar as medidas de mitigação em todas as regiões e províncias autônomas”, diz o relatório semanal.
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