O Ministério da Saúde armazena em São Paulo um estoque com mais de 6 milhões de testes para a Covid-19 que podem perder validade até janeiro de 2021, aponta reportagem publicada ontem (22) pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Segundo a publicação, os exames são do tipo RT-PCR e estão estocados em um galpão em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. Os testes custaram R$ 290 milhões à União, afirma o jornal.
Em nota divulgada neste domingo, a pasta confirmou a existência de testes com data de validade próxima – mas não informou a quantidade de kits e não confirmou o número divulgado pelo “Estado de S. Paulo”. O ministério diz que espera receber, ainda esta semana, estudos de “estabilidade estendida” para os testes estocados, ou seja, estudos que indiquem a viabilidade de prorrogar essa data de vencimento.
O número de casos de Covid-19 entre grávidas de todo o Brasil aumentou 345% em quase três meses. Já o número de mortes de gestantes pela doença cresceu 43% no mesmo período. Os dados foram obtidos com exclusividade pela GloboNews com dados coletados nas secretarias estaduais de Saúde dos 26 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou cerca de 12 mil casos e mais de 200 mortes por Covid-19 entre mulheres grávidas até o fim da semana passada. Em 28 de agosto, os dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontavam que eram menos de 3 mil casos de Covid-19 entre as gestantes e 155 mortes pela doença. Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo são os estados com o maior número de casos de Covid-19 entre gestantes. Rio de Janeiro, São Paulo e o Pará são os estados com o maior número de mortes pela doença entre as grávidas.
Autoridades chinesas estão testando milhões de pessoas, impuseram bloqueios e fecharam escolas após a descoberta de vários casos de coronavírus transmitidos localmente em Xangai, Tianjin e Manzhouli. Medidas drásticas foram implementadas nas três cidades, apesar do baixo número de novos casos em comparação aos Estados Unidos e outros países que sofrem com novas ondas de infecções. A Comissão Nacional de Saúde relatou hoje dois novos casos de transmissão local em Xangai nas últimas 24 horas, elevando o total para sete desde a última sexta-feira (20).
Os norte-americanos podem começar a receber a vacina contra a Covid-19 no dia 11 de dezembro, disse ontem o chefe do programa de vacinas do governo dos Estados Unidos, Moncef Slaoui. Os consultores da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) vão se reunir no dia 10 de dezembro para discutir se autorizam a vacina de uso emergencial contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. Se ela for aprovada, o plano do governo é enviar as doses para os estados em até 24 horas.
No último sábado (22), os EUA ultrapassaram 12 milhões de infecções por Covid-19.
Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: