O governo federal assinou um memorando de entendimento com a Pfizer, empresa que desenvolve uma das vacinas contra a covid-19. Contudo, a farmacêutica ainda não deu entrada em pedido de registro ou de autorização emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi dada ontem, em entrevista coletiva de secretários do Ministério da Saúde, em Brasília.
Segundo o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, o memorando prevê inicialmente 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e 61,5 milhões no segundo semestre. São necessárias duas doses para imunizar um paciente contra a doença. Ele acrescentou que o memorando ainda não detalha as quantidades de doses por mês. Perguntado sobre a afirmação do ministro Eduardo Pazuello sobre a possibilidade do início da vacinação em dezembro, o secretário respondeu que esta alternativa depende de uma conjunção de fatores.
O governo de São Paulo confirmou o início da produção da Coronavac, vacina contra a covid-19 fabricada pelo Instituto Butantan por meio de acordo de transferência tecnológica com a farmacêutica chinesa Sinovac. A planta industrial terá reforço de 120 profissionais para produção ininterrupta, e a meta é chegar a 1 milhão de doses por dia, anunciou o governo. A manipulação e o envase do imunizante serão feitos em turnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária alcance a capacidade máxima de até um milhão de doses por dia.
O governo do Estado de São Paulo também voltou a defender que a permissão para aplicação da Coronavac no Brasil pode ser obtida por dois caminhos. O primeiro por meio do registro convencional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – que inclui uma novidade, a autorização nova para uso emergencial –, e o segundo com aval de agências do exterior para uso emergencial. A segunda possibilidade se baseia na chamada “Lei Covid”, que libera o uso se o imunizante tiver aval expedido por um órgão estrangeiro, independentemente de registro pela Anvisa.
O Ministério da Saúde confirmou pela primeira vez um caso de reinfecção por coronavírus no Brasil. A paciente é uma médica de 37 anos moradora do Rio Grande do Norte, que também atua na Paraíba. A primeira infecção dela aconteceu em junho e a segunda, em outubro. De acordo com os governos do Rio Grande do Norte e da Paraíba a profissional da saúde foi infectada por duas linhagens diferentes do vírus. A conclusão se deu pelo método da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por sequenciamento genético.
A China aplicou testes de detecção do novo coronavírus a cerca de 250 mil pessoas, depois que um pequeno número de casos foi detectado na cidade de Chengdu, no sul do país.
Um casal de idosos foi diagnosticado como caso confirmado na segunda-feira (7/12), e as autoridades estão rastreando seus contatos e analisando amostras de alimentos.
Autoridades de saúde locais disseram que o vírus foi detectado em alimentos armazenados em sua geladeira e em uma tábua de cortar dentro do departamento.
Os Estados Unidos registraram o maior número de mortes por coronavírus em um único dia, mais de 3 mil óbitos, de acordo com levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Foi também a primeira vez em que o país superou a marca de 3 mil mortes diárias causadas pela doença. O recorde vem duas semanas após o feriado de Ação de Graças quando especialistas advertiram a população para que não realizassem reuniões ou viagens.
O comitê de especialistas que assessora a Food and Drug Administration (FDA), equivalente norte-americano da Anvisa, recomendou que o uso emergencial da vacina contra o coronavírus produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech seja aprovado. A recomendação não garante, porém, a autorização imediata da vacina.
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