O governo de São Paulo atualizou a reclassificação do Plano São Paulo de flexibilização da economia nesta sexta-feira (15) e regrediu oito regiões para fases mais restritivas da proposta, para tentar conter o avanço do coronavírus. As mudanças passam a valer segunda-feira (18) e foram antecipadas por conta da piora nos indicadores de Covid-19.
A região de Marília entrará na fase vermelha, a mais restritiva, na qual apenas serviços essenciais têm autorização para operar. O rebaixamento acontece porque a região está com mais de 83% dos leitos de UTI ocupados.
São José do Rio Preto, Araçatuba, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca e Taubaté, que estavam na amarela, agora regridem à laranja, na qual permanecem Sorocaba, Registro e Presidente Prudente. As demais regiões, incluindo a Grande São Paulo e a capital, seguem na fase amarela.
Estados Unidos e China se tornaram os dois primeiros países a ultrapassar a marca de 10 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, aponta levantamento do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford.
Mais de 32,6 milhões de doses foram administradas em todo o mundo até quarta-feira (13), e as duas maiores economias do planeta lideram a vacinação até o momento, com os americanos à frente dos chineses (10,28 milhões contra 10 milhões).
Amazonas desativou, entre julho e outubro, 85% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS, criados para Covid-19. Os dados são de um levantamento feito pelo Instituto Votorantim com base em informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas.
Manaus, a capital do estado, está com recorde de hospitalizações e tinha 58 pessoas à espera de leitos de UTI até o último dia 12 de janeiro. O governo do estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (15), a doação de 40 aparelhos de respiradores para o Amazonas, além de oferecer leitos em hospitais paulistas para pacientes que possam ser transferidos de Manaus.
A Justiça Federal do Amazonas deu prazo de 24 horas para que a União e o estado do Amazonas apresentem um plano urgente para resolver o desabastecimento de oxigênio na rede de saúde, de modo a “garantir o direito fundamental à vida durante a pandemia.”
Enquanto isso, a juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, determinou que o governo federal é responsável pela transferência imediata para outras unidades da federação de pacientes da rede pública “que por ventura estejam na iminência de perder a vida em razão do desabastecimento do insumo oxigênio.”
O Brasil tem 8.328.061 casos de infecção por Covid-19 e 207.183 óbitos registrados nesta sexta-feira (15), segundo divulgação do Consórcio de Veículos de Imprensa, feita a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Na quinta-feira, às 20h, o país registrou 1.151 mortes pela Covid-19 nas 24 horas anteriores, chegando ao total de 207.160 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.000. A variação foi de +42% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.
O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (15) um caso de reinfecção por coronavírus causada pela variante descoberta no Amazonas. Trata-se de uma mulher de 29 anos, com sintomas leves, que recebeu diagnóstico positivo primeiro em 24 de março e, depois, em 30 de dezembro (uma diferença de nove meses), em testes do modelo RT-PCR. A Fiocruz do Amazonas identificou a nova cepa do coronavírus na paciente em 12 de janeiro.
Outro caso de reinfecção por nova variante já havia sido detectado na Bahia, mas pela variante que surgiu na África do Sul. Também já foram confirmados no Brasil três casos de reinfecção com linhagens já circulantes no país. Esses casos ocorreram no Rio Grande do Norte, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
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