O governador de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira (8) que autorizou a compra pelo Instituto Butantan de mais 20 milhões de doses da CoronaVac. O objetivo é vacinar a população do estado contra a Covid-19 até o fim deste ano. Segundo o governador, essas doses ficarão em São Paulo e não serão repassadas ao governo federal, para o PNI (Plano Nacional de Imunização).
Doria anunciou também que vai vacinar toda a população de Serrana, no interior do Estado, para testar a eficiência da CoronaVac em frear a transmissão do coronavírus. De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, esse seria o primeiro estudo do tipo em todo o mundo e deve imunizar 30 mil pessoas para medir parâmetros como uma possível imunidade de rebanho, efeitos econômicos e taxa de transmissão do vírus.
Os resultados do estudo devem estar disponíveis três meses após o início da imunização no município, que foi escolhido por ter uma população pequena, com taxa de infecção elevada e conter um centro de pesquisa ligado ao Estado. De acordo com Covas, outro ponto analisado foi que a maioria dos moradores de Serrana trabalham em outra cidade.
O Brasil apresentou mais um dia com média de mortes por Covid-19 acima de mil óbitos – já é o 18º. Com 492 mortes em 24 h o país chegou à média de 1.004 mortes por dia na última semana, de acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa. Ao todo, o número de mortos ultrapassa 231 mil.
Com quase 30 mil novos casos registrados desde às 20h de ontem, o país ultrapassou a marca de 9,5 milhões de infectados. Entre os vacinados, são pouco mais de 3,5 milhões – grupo que representa apenas 1,69% da população brasileira.
Entre os dez países mais populosos do mundo, apenas um ainda não começou a vacinação contra Covid-19: a Nigéria. No entanto, o número de doses administradas em muitos desses países mais pobres não é suficiente nem para 5% de seus habitantes, considerando apenas a primeira dose.
Todas as vacinas atualmente em uso requerem duas doses para garantir eficácia total. A única imunização administrada em dose única, fabricada pela Janssen, ainda não obteve autorização emergencial em nenhum país. Confira a vacinação contra Covid-19 nos países mais populosos.
Por meio de uma carta aberta, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal pediu a retomada da habilitação de leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) na região em meio ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus. O texto é assinado por nove governadores dos estados que fazem parte do consórcio e ganhou o título de “Carta da Amazônia à Nação Brasileira”.
O pedido ao Governo Federal ocorre em um momento em que a região sofre com o aumento de casos e demanda por leitos, sendo que Amazonas e Rondônia já transferiram pacientes para atendimento em outros estados.
O cientista responsável pelo artigo “Políticas do Brasil condenam a Amazônia a uma segunda onda de Covid-19“, publicado em agosto na revista Nature, faz agora um novo alerta para uma terceira onda de coronavírus na região, com mais mortes do que as registradas em 2020, caso medidas mais rígidas de combate à disseminação do vírus não sejam tomadas.
Em entrevista ao jornal The Intercept, o biólogo Lucas Ferrante, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), afirmou que se reuniu com o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), em janeiro para falar sobre os riscos do aumento expressivo de casos na capital. No entanto, o alerta não surtiu efeito e as autoridades locais não seguiram os conselhos do especialista.
A volta às aulas em SP. Do total de 2.295 alunos que têm a Escola Estadual Brigadeiro Gavião Peixoto, em Perus, zona norte da capital paulista, apenas 110 decidiram ir, na manhã de hoje, no retorno das aulas presenciais. Cada uma das 35 salas da maior escola estadual de São Paulo, que antes da pandemia do novo coronavírus abrigava, de manhã, entre 30 e 40 alunos dos ensinos Fundamental 2 e Médio, tinham hoje entre três e dez.
Os alunos não são obrigados a ter aula presencial. Os que se sentem inseguros e os integrantes de grupo de risco podem continuar acompanhando as aulas remotamente. Já aqueles que desejam ir para a escola, farão um intercâmbio de semanas. A cada sala, 10 alunos podem ir presencialmente. Na semana seguinte, dão lugar a outros 10 e assim sucessivamente.
Centenas de veículos formaram fila em frente ao estádio do Pacaembu na manhã desta segunda-feira (8), primeiro dia de funcionamento da vacinação contra a Covid-19 pelo formato drive-thru. O foco é nas pessoas com mais de 90 anos, cuja imunização foi antecipada para a última sexta-feira, 5. Metade dessa população já recebeu a vacina.
Secretária na área de saúde, Carolina Coelho Garusi, de 44 anos, mora perto do Pacaembu e esperou na fila por cerca de uma hora. Ela levou a avó Sophia Leite Vicedomini, de 96 anos, para ser imunizada.
A Argentina descobriu em seu território a circulação de duas variantes do coronavírus levadas por viajantes do Brasil, anunciou o ministro da Saúde, Ginés González García, em mensagens nas redes sociais nesta segunda-feira (8).
“Recentemente foi detectada a variante do Amazonas P.1 em duas amostras, e a variante do Rio de Janeiro P.2 em outros dois viajantes. Todos eles procedentes do Brasil”, disse o ministro. A Argentina registra quase dois milhões de casos de covid-19, com mais de 49.000 mortes, em um país de 45 milhões de habitantes.
Os smartphones oferecem a seus usuários uma série de ferramentas para auxiliá-los na rotina diária, algo possível graças à sua tecnologia avançada. Agora, cientistas americanos mostram que esse aparelho eletrônico popular e multiuso também pode ajudar a detectar a Covid-19 em menos tempo do que os exames de laboratório.
No método de análise apurada, desenvolvido por pesquisadores dos Estados Unidos, os celulares inteligentes conseguem identificar, por meio de sua câmera fotográfica, a presença do vírus Sars-CoV-2 (Covid-19) em amostras de saliva colocadas em lâminas de microscópio. O trabalho apresentado na última edição da revista Nature Protocols também pode ser adaptado para diagnosticar outras enfermidades.
Um novo estudo publicado na plataforma MedRxiv no último domingo (7) mostrou que a variante britânica, conhecida como B.1.1.7, está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, a taxa de transmissão é de 30% a 40% maior do que as mutações mais comuns, dobrando a cada semana e meia. O estudo ainda não foi revisado por outros cientistas e nem publicado em revista científica.
Segundo os pesquisadores, a variante já foi encontrada em pelo menos 30 estados no mês de janeiro. “Os EUA estão em uma trajetória semelhante à de outros países onde a B.1.1.7 rapidamente se tornou a variante SARS-CoV-2 dominante. É quase certo que ela se torne a linhagem dominante em março de 2021”, diz o estudo.
ACOMPANHE O STATUS DO CORONAVÍRUS EM TEMPO REAL
FAKE NEWS
Diariamente, o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: