BRASIL
Cerca de 3 milhões de crianças já tomaram a 1ª dose
Os dados do consórcio de veículos de imprensa deste domingo (6) mostram que 2.946.800 de crianças entre cinco e 11 anos já tomaram pelo menos a primeira dose de vacina contra a Covid-19. Isso representa 14,37% da população.
Duas semanas após o início da imunização infantil, segundo a CNN, na maioria dos estados e no Distrito Federal ainda não se alcançou 50% do público-alvo. A única capital que ultrapassou esse índice foi São Paulo já aplicou a vacina em 51,2% do total de crianças da cidade.
SÃO PAULO
São Paulo planeja oferecer quarta dose da vacina contra Covid-19
No sábado (5), o governo de São Paulo confirmou que avalia aplicar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 para a população em geral.
Em entrevista coletiva, a coordenadora do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula, explicou: “Estamos avaliando a quarta. Mas antes, precisamos terminar a terceira dose de todos os elegíveis”. Ele lembrou ainda que o estado de São Paulo tem cerca de 10 milhões de pessoas aptas a tomar a terceira dose, mas que ainda não procuraram os postos de saúde para receber o reforço.
MUNDO
Países europeus acabam com restrições contra Covid, mas número de casos continuam altos
Desde o início de fevereiro, Reino Unido, França, Holanda, Dinamarca, Espanha, Áustria, Finlândia, Bélgica, Grécia e Suécia decidiram flexibilizar ou eliminar as restrições recomendadas para combater a Covid-19, mesmo que o número de internados e de óbitos continue alto.
Os governos rebaixaram a doença de pandemia para “socially critical disease” (doença socialmente crítica). A medida foi contestada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Estamos preocupados que uma narrativa tenha se consolidado em alguns países que, por causa das vacinas e devido à alta transmissibilidade e menor gravidade da ômicron, a prevenção da transmissão não é mais possível e não é mais necessária. Nada poderia estar mais longe da verdade”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A OMS lembrou que a variante ômicron é mais infecciosa, o que levou ao aumento no número de mortes em quase todo o mundo. O apelo do órgão global é que os países não relaxem as medidas nem parem de realizar os testes e sequenciamento do vírus.