Foto: Hu Chengwei
Mais de três meses depois de fechar as portas por causa da pandemia de coronavírus, a Disney de Xangai voltou à ativa nesta segunda-feira (11/5). Esta foi a primeira unidade da rede da gigante do entretenimento global a aderir à quarentena. Os ingressos para os 3 primeiros dias de funcionamento se esgotaram em minutos. Segundo o site da atração, também não há mais entradas disponíveis para o próximo sábado (16/5).
O parque funcionará com 30% de sua capacidade pessoas e deve receber cerca de 24 mil visitantes por dia, seguindo regras estritas: os ingressos precisam, obrigatoriamente, ser adquiridos online, filas e restaurantes terão de respeitar o distanciamento social, o uso de máscara é obrigatório para visitantes e funcionários, e as famosas paradas e shows noturnos estão suspensos.
A reabertura do parque de US$ 5,5 bilhões marca um passo inicial rumo à recuperação da Disney da crise global de saúde, com impacto no lucro de US$ 1,4 bilhão no trimestre passado e levou a empresa a fechar resorts em todo o mundo. Embora a Disney mantenha seus parques nos Estados Unidos, Hong Kong e Paris fechados, a empresa disse na semana passada que vai abrir um número limitado de lojas e restaurantes no shopping Disney Springs, nos arredores de seus resorts em Orlando, Flórida, em 20/5.
O desempenho fortalece uma visão mais otimista sobre o pós-quarentena, e é um bom indicativo para o futuro da indústria do entretenimento. Para os mais esperançosos, a euforia de aproveitar tudo o que não era possível durante a pandemia pode ser um bom combustível para a retomada do mercado. Depois de meses de confinamento, o retorno do público ao cenário cultural seria um movimento natural. Na outra ponta, os mais pessimistas acreditam que o mais provável é que o medo se sobreponha a isso, impedindo que as pessoas retomem de imediato o hábito de frequentar parques, cinemas e demais atrações.