Dezenove de julho é o Dia Nacional do Futebol, data escolhida pela CBF para representar toda a importância deste esporte no país. Se por aqui o futebol é a paixão nacional, na China ainda é um esporte em ascensão.
Sendo o país mais populoso do mundo, a China tem um grande potencial para se destacar no cenário esportivo internacional. Apesar de não ter uma longa tradição no futebol, o país vem investindo para que popularizar a prática entre sua população.
A partir de 2015, empresas chinesas passaram a investir maciçamente, atraindo jogadores e técnicos renomados para que a Super Liga Chinesa (CSL) se tornasse mais atrativa para o público.
Com isso, diversos jogadores brasileiros, como Hulk, Renato Augusto, Paulinho e Oscar já atuaram na China. Alguns atletas brasileiros inclusive se naturalizaram chineses para jogar pela seleção do país asiático. A lista inclui Elkeson (ex-Botafogo), Aloísio (ex-São Paulo), Alan Carvalho (ex-Fluminense), Ricardo Goulart (ex-Santos), Fernandinho (ex-Flamengo).
O técnico Luiz Felipe Scolari, que já dirigiu a Seleção Brasileira, fez história no país, conquistando sete títulos à frente do Guangzhou Evergrande. São eles: três campeonatos chineses seguidos (2015, 2016 e 2017), uma Liga dos Campeões da AFC (2015), uma copa da China (2016) e duas Supercopas da China (2016,2017).
Planos futuros e Copa do Mundo
A pandemia causada pelo covid-19 paralisou as competições de futebol na China por muito mais tempo que em outros países. Com isso, alguns clubes acabaram saindo da primeira divisão, a Super Liga, que atualmente tem 16 times.
O governo chinês tem grandes ambições para o futebol. Após uma participação tímida na Copa de 2002, o projeto a longo prazo inclui qualificar-se para outra Copa do Mundo, sediar uma Copa do Mundo e vencer uma Copa do Mundo.
Acostumada a realizar grandes competições esportivas internacionais, atualmente a China trabalha para se qualificar como uma das candidatas a sede da Copa do Mundo Feminina de 2031 e a Copa do Mundo em 2034.