O jogo de dominó é bastante popular no Brasil. Não é difícil ver pessoas jogando nas praças, em bares ou em reuniões de família. Quem olha as peças, que permitem combinações simples dos mesmos números, talvez nem imagine que elas foram inventadas na China.
A criação do jogo é atribuída o líder militar Hung Ming (que viveu entre 243 a.C e 182 a.C.). Ele fez as peças para diversão de seus soldados e também mantê-los acordados durante as vigílias da noite em seu acampamento diante do inimigo. Originalmente eram 21 peças que podiam ser combinadas quando o jogador tinha uma peça com o mesmo número. O número 21 era o máximo possível no jogo de dados, que provavelmente foi a inspiração do dominó. Por isso, não havia o zero.
Um antigo registro no dicionário “Ching tsz’ tung”, mostra que o jogo, chamado de “cartas pontilhadas”, eram conhecido no reinado de Siuen-ho (por volta de 1120). A descrição dessas ‘cartas’ na verdade remetem a peças de dominó feitas de ossos ou marfim.
O dominó como o conhecemos veio da Europa. Há registros de seu uso no século XVIII, nas cortes italianas de Veneza e Nápoles, como passatempo. Nesta versão europeia existem sete peças a mais do que na chinesa, totalizando, portanto, 28 peças, com a inclusão do zero como combinação possível.
Acredita-se que o nome “dominó” deriva da expressão latina domino gratias, que significa “graças a Deus”. Ela era usada pelos padres europeus quando venciam o jogo. A partir da Europa, o jogo foi divulgado em todo o mundo, chegando ao Brasil pela mão dos portugueses