Um estudo feito pelo físico nuclear Rubens Lichtenthaler Filho, da Universidade de São Paulo, e do médico Daniel Lichtenthaler, apontou que o Brasil conseguiu reduzir a taxa de reprodução do coronavírus para menos da metade desde o início da pandemia. Em fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso no país, uma pessoa que contraísse a doença transmitia para outras 3,5, na média. Hoje, o número está em 1,4. Em São Paulo, esse índice é menor, de 1,3. O levantamento foi feito com base nos números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, “ficou claro que a política de distanciamento social é essencial para reduzir o número total de casos e controlar a epidemia”.
O agronegócio está levando feiras e eventos para a Internet. A ideia é recuperar o tempo perdido no primeiro quadrimestre, quando muitos eventos foram cancelados. A Associação Brasileira de Agronegócio realiza seu congresso, um dos maiores do setor, de forma virtual no dia 03/08. A Agrotins, do Tocantins, também será realizada via internet.
Após dez semanas de confinamento, a população de Madri reencontrou hoje seus apreciados bares, embora apenas nos espaços externos, enquanto os habitantes de outras áreas da Espanha com menor incidência do coronavírus puderam tomar banho de mar. A capital espanhola, assim como Barcelona e sua região metropolitana e parte da região norte iniciaram nesta segunda-feira sua primeira fase do desconfinamento progressivo. A medida já havia começado no restante do país.
A OMS disse que o novo coronavírus pode ter vindo para ficar, e mantê-lo sob controle exigirá um “esforço massivo”. Até em países com estratégias eficazes para lidar com a pandemia por meio de testes, rastreamento e gerenciamento de lockdowns — como a China, Coreia do Sul e o Japão, na Ásia, mas também a Alemanha, na Europa — houve novos picos de infecções quando as restrições foram atenuadas. Governos de todo o mundo agora estão se preparando para um provável segundo round contra o vírus, e seus olhos estão voltados para o Leste Asiático.
A principal lição dos países do leste asiático para o resto do mundo é que é crucial “encontrar, isolar, testar e cuidar de todos os casos e rastrear e colocar em quarentena todas as pessoas com quem entraram em contato”. Além disso, é preciso aproveitar os dados e pesquisas de lugares como China, Japão e Coreia do Sul para entender como o vírus se comporta.
Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: