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O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, que reúne os gestores dos 26 estados e do Distrito Federal, inaugurou um portal “paralelo” para divulgar os dados da pandemia de coronavírus no país. Segundo a entidade, os dados serão atualizados diariamente às 17h – horário em que os dados são enviados ao Ministério da Saúde para consolidação do boletim nacional.
Desde a última quinta (04/06), o governo federal passou a divulgar os dados só ao fim da noite, depois das 21h30. Na noite de sexta-feira (05/06), o Ministério da Saúde retirou, do site oficial sobre a pandemia do novo coronavírus os dados acumulados sobre o número de infectados e mortos pela COVID-19. Desde a tarde de sábado (06/06), o portal passou a exibir apenas resultados das 24 horas anteriores à atualização.
Ao menos 21 estados e o Distrito Federal debatem os impactos das fake news no combate ao novo coronavírus. Acre, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Roraima já aprovaram leis para multar quem divulgar notícias falsas na internet. Os valores dessas multas variam de R$ 200 a R$ 25 mil, em caso de pessoas físicas; e podem chegar a até R$ 50 mil quando empresas são responsabilizadas.
O assunto tramita também no Senado, mas, devido à complexidade do tema, ainda vai demorar para virar lei. O texto traz regras sobre como as redes sociais devem agir nos casos de publicações de notícias falsas e prevê medidas a serem adotadas por empresas com mais de 2 milhões de usuários.
Alvo de ataques nas redes sociais por ter se tornado opositor do presidente Jair Bolsonaro e por ter defendido medidas de isolamento social no início da pandemia do novo coronavírus, o governador de São Paulo João Doria, montou uma força-tarefa para dar resposta às ofensas. Uma agência de comunicação analisa, por meio de um software, tudo o que foi falado sobre ele. Quando é possível identificar de onde partiu o ataque, cabe ao advogado Fernando José da Costa preparar ações pedindo reparação judicial.
As medidas de isolamento tomadas por países europeus, incluindo o fechamento de lojas e escolas, reduziram as taxas de transmissão da COVID-19 e podem ter evitado mais de 3 milhões de mortes. O levantamento foi feito por pesquisadores da Imperial College London e publicado hoje na “Nature”.
Em um estudo de modelagem do impacto da quarentena em 11 países, os cientistas disseram que as medidas, impostas principalmente em março, tiveram “um efeito substancial” e ajudaram a reduzir a taxa reprodutiva da infecção para abaixo de 1 no início de maio.
Após Donald Trump recomendar injeção de desinfetante para tratamento do coronavírus, os casos de contaminação com produtos sanitários cresceram até 20% nos Estados Unidos, segundo reportagem do The Guardian desta segunda-feira.
Citando dados da Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações, o jornal diz que houve um aumento entre 16% e 20% em internações por causa de intoxicação com produtos sanitários nos três primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
China e Singapura iniciaram hoje um “corredor aéreo” entre os dois países, com o objetivo de reforçar a atividade econômica. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Singapura, o acordo bilateral prevê que os cidadãos de ambos os países possam retomar a partir de hoje as viagens oficiais e essenciais de negócios entre a cidade-estado e seis cidades chinesas, como Xangai e Guangdong.
Os viajantes de Singapura e China devem requerer visto antecipadamente, embora estejam isentos de uma quarentena obrigatória de 14 dias à chegada. No entanto, devem fazer uma série de exames médicos e apresentar testes negativos da COVID-19, 48 horas antes da viagem e após a chegada ao destino, devendo ainda permanecer isolados durante um ou dois dias até ser conhecido o resultado do último teste. Além disso, terão de baixar um app de rastreio e geolocalização que permite seguir os seus movimentos.
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Diariamente o Observatório do Coronavírus publica esclarecimentos sobre as mais recentes fake news divulgadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira: