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Os esforços da China para fortalecer os laços com o resto do mundo no combate à pandemia estimulam o multilateralismo global. A declaração foi feita por Abebe Aynete, diretor do Institute for Strategic Affairs, um think tank sediado na capital da Etiópia. Aynete afirmou que a doação chinesa de suprimentos médicos de COVID-19 para países de todos os continentes demonstram o conceito de construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, “segundo o qual os países podem atuar como guardas de vida entre si em tempos de crise”.
O governo do Brasil já recebeu 135 milhões de máscaras cirúrgicas da China das 240 acordadas entre os dois países. O plano de busca dos equipamentos no país asiático é comandado pelo Ministério da Infraestrutura, em parceria com a Latam Airlines Brasil. Os equipamentos estão sendo destinados aos profissionais de saúde das 27 Unidades da Federação.
O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, comemorou ontem os avanços realizados no desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. Pelo Twitter, Wanming compartilhou reportagem que mostra que a vacina contra a COVID-19 mostrou 90% de eficácia em testes feitos em humanos na China. A vacina é desenvolvida pela empresa Sinovac, e pelo menos mil pessoas já participaram dos testes clínicos. O antiviral será testado em voluntários no Brasil a partir do mês que vem.
As três maiores universidades de São Paulo afirmam que vão aguardar diretrizes do governo paulista sobre o controle da pandemia da COVID-19 para adequarem o calendário deste ano à retomada das atividades presenciais. O vice-reitor da USP, Antonio Carlos Hernandes, apresentou o plano de readequação das atividades acadêmicas da instituição, que prevê a continuidade do ensino à distância, nos cursos de graduação e pós-graduação, durante o segundo semestre do ano letivo de 2020. A Unicamp e a Unesp também informaram ao corpo de professores que continuarão com as aulas online na retomada do segundo semestre.
Um estudo da UFRJ sobre os riscos de contaminação pela COVID-19 no Rio de Janeiro mostra que o contágio caiu na capital, mas em algumas regiões do estado a situação ainda é muito preocupante. Para o infectologista Roberto Medronho, diretor de pesquisa do Hospital Clementino Fraga Filho, da UFRJ, apesar das medidas de flexibilização, ainda não é o momento de relaxar com os cuidados. Segundo Medronho, o ideal é que o estado do Rio tivesse um plano regional, a exemplo do que foi feito em São Paulo, e explica que a contaminação na capital caiu, mas ainda está longe de terminar.
Uma dupla de estudantes de Santos, no litoral de São Paulo, venceu o Desafio 6 do Nasa Space Apps Challenge, um torneio virtual realizado simultaneamente no país todo, no qual os participantes desenvolvem projetos para trazer soluções para o futuro. Na etapa brasileira, eles desenvolveram soluções relacionadas à pandemia do novo coronavírus. Os vencedores estão classificados para fase global, que acontece em agosto.
Com o acesso aos dados extraídos pela Nasa entre os dias 30 e 31/05, eles tiveram 48 horas para analisar o impacto mundial da COVID-19 no mundo e entregar um protótipo de solução. Além disso, eles teriam que usar como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável criados pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma série com 17 ações para transformar o mundo, como erradicação da pobreza, saúde e bem estar, igualdade de gênero e educação de qualidade, entre outras.
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