Foto de capa: Erik Johansen/EPA
A Organização Mundial de Saúde alertou para a possibilidade de os sistemas de saúde da Europa serem afetados por uma segunda onda fora de controle da pandemia de COVID-19. O aviso foi feito em meio à volta do crescimento do número de casos no continente, que está registrando diariamente quase 20 mil novos infectados e 700 mortes.
De acordo com a OMS, houve transmissão acelerada do vírus em 11 países. Portugal é um caso que foi considerado exemplo na contenção do vírus, mas agora, tem taxa de contágio que só é superada na Europa pela Suécia, que não tomou medidas de isolamento social como nos demais países. Os portugueses precisaram recuar na flexibilização das medidas de restrição.
Apesar do alerta, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo foi reaberto hoje para visitação após três meses sem turistas: a Torre Eiffel, em Paris. A visitas, no entanto, ocorrem com medidas de distanciamento, máscara obrigatória e acesso apenas até o segundo dos três andares da torre, com a subida feita exclusivamente pela escada.
O Ministério da Saúde apresentou a ampliação de seu programa de testes para a COVID-19, que deve chegar a cerca de 46 milhões de pacientes. A nova diretriz do Ministério é voltada para os municípios do interior, que começam a registrar um aumento no número de casos de coronavírus. Além disso, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, reforçou que mais testes serão expandidos para as unidades-sentinela, que servem como apoio para a vigilância epidemiológica no país. Não mudam as recomendações iniciais de testagem, e pacientes hospitalizados e mortes continuam sendo avaliados para a presença do vírus no organismo.
A vice-primeira-ministra chinesa Sun Chunlan destacou a prevenção e o controle precoces e mais específicos da COVID-19 para conter a propagação da epidemia em Pequim. Sun fez a observação durante uma inspeção na cidade, onde visitou um condomínio, um local de coleta de amostras e hospitais, e tomou conhecimento detalhado do controle comunitário, tratamento de pacientes, testes de ácido nucleico e outros assuntos.
O casos diretamente relacionados com o mercado Xinfadi foram controlados no geral, mas casos em famílias e locais de trabalho, entre outros casos esporádicos em condomínios continuaram ocorrendo. Sun acrescentou que o controle epidêmico deve ser fortalecido.
Grandes frigoríficos brasileiros assinaram declarações pedidas por autoridades chinesas dizendo que suas exportações estão livres do coronavírus, segundo empresas e fontes ouvidas pela Reuters.
Os principais países exportadores de carne, como Brasil e Estados Unidos, tiveram milhares de casos da Covid-19 entre trabalhadores de frigoríficos. Algumas unidades suspenderam as vendas para os chineses por causa do problema. A China intensificou as inspeções às importações de carne depois que um novo surto de infecções pelo vírus foi identificado em Pequim, no mercado atacadista Xinfadi.
O medicamento remdesivir foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa para aplicação em pacientes infectados com o novo coronavírus. A liberação pelo órgão não foi uma surpresa. Desde o início de maio, a droga tem sido utilizada em pacientes graves na América do Norte. A Gilead, fabricante responsável pelo medicamento no exterior, mantinha negociações com a Anvisa para fornecer o remédio ao Brasil.
Desenvolvido originalmente para o tratamento de ebola, a droga passou por testes clínicos na China no início da pandemia. De acordo com a Anvisa, ela será aplicada durante um estudo de fase 3 em indivíduos hospitalizados com pneumonia grave causada pela Covid-19.
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